terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Não senhor ministro, é mesmo urgente!!



É mesmo urgente perceber que explicar às pessoas a forma como vai decorrer todo o processo de requalificação das urgências hospitalares é um pormenor importante.
É mesmo urgente que o homem que comanda o barco saiba para onde o leva e o que tem lá dentro.
É mesmo urgente que se reforme um sistema que está velho, caduco e que não funciona
É mesmo urgente que se faça ver que a proposta apresentada pode ser um ponto de partida e que deixará menos gente longe das urgências. Dos 450 mil de agora (que estão a mais de uma hora de um serviço de emergência) passar-se-à para os 50 mil. Ainda que as contas sejam feitas à medida dos interesses pelo menos há uma redução significativa. Pode não ser "a melhor proposta do mundo", mas certamente será melhor se for discutida com a importância que merece.
É mesmo urgente que se explicite o que vai abrir e de como se vai melhorar a rede de transportes de emergência médica antes de anunciar os encerramentos.
É mesmo urgente que as decisões sejam tomadas com fimeza e sobretudo com responsabilidade. Se a proposta que estava feita era entendida como a melhor, como é que de repente se descredibiliza este trabalho só para fugir com o rabo à seringa? O avançar e recuar é de envergonhar.
É mesmo urgente que a gente que trabalha para este senhor perceba que o "doutor" atrás do nome não significa mais do que pretensão e que o ordenado que recebem é pago por todos aqueles que se calhar não têm doutor mas têm respeito pelo outro. Mais, a hipocrisia é uma coisa muito feia e a incompetência é uma coisa muito irritante.

Da mesma forma como é mesmo urgente que se explique a cada português que ter uma urgência ao lado da porta é muito porreiro, mas que se calhar se ela estiver a uma escassa meia hora, estará mais perto de muitas outras pessoas.
Mais, é mesmo urgente explicar ao cidadão que se dirige a um serviço de Urgências cada vez que lhe dói a ponta do dedo mindinho que se calhar poderia ir até um centro de saúde





Eis a nota de indignação pessoal que contraria a imparcialidade a que devo respeitar, mas que às vezes nos faz engolir tanto e tanto. Não, não pretendo fazer uma defesa aguda do encerramento, mas depois de algumas horas a analisar a coisa deu para perceber que pelo menos pior não ficará. E sim, n consigo repeitar o senhor.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Pinceladas surreais




A par de Dali ocupa-me horas e horas de contemplação. Eis uma das suas sequências mais conhecidos. O campo ou a cidade, o mar ou a montanha. Deixo para mais tarde, algo de precioso oferecido pelos mesmos pincéis e pelo mesmo autor ; )
Por ora, o sentido que René Magritte dava à existência humana.





quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

aaaaaaaaa.................

aaatchim, cof cof, snif snif, ainda assim incontornável e inabalável ;)

muitos vivas à incompetência


Ora é verdade. Eis que se descobre a incompetência a cada esquina. Aliás, a cada curva uma vez que aquele aquário é redondo e por isso as esquinas escasseiam.

A existência de mapas de Portugal é algo desconhecido. Mas também para quê? A tugolândia é só um rectângulo para quê complicar? Saber que existem umas quantas terras espalhadas dentro do dito cujo rectângulo é um mero capricho de pessoas tontas, para além do que não há nada como o ser um aventureiro, ser um grande maluco e saber que há mais para além de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro. Até fica mal dizer aos amigos que se têm uma daquelas coisas parvas [os ditos cujos mapas] lá no trabalho. Por amor da santa. Um dia, quem sabe, tem de se atravessar o rectângulo para chegar ao estrangeiro aqui ao lado e eventualmente vai descobrir-se que existem uns punhados de casas por aí....
Quando se precisa dessas coisas totalmente inúteis faz-se à moda antiga: escrevem-se os nomes à la mão. assim ainda podemos achar que se clhar mais ninguém os escreveu antes de nós!! (ou não, sei lá eu!!)

Depois vem um que me escreve um recadinho e usa a palavra "core" para se referir aquela variedade de tonalidades que normalmente se chama de COR. Mas aquela coisa a que normalmente se chama escola primária e onde eventualmente se aprende a escrever já foi há muitos anos. Já não m'alembra bem, não é?


Eis mais umas pérolas daquele sítio estranho =P
uns dias depois ....ps- agradeço a correcção a alguém que se chama anónimo

domingo, 18 de fevereiro de 2007

eu, a desnaturada =P

É verdade. Assumo a minha culpa e o meu abandono. O cantinho dos nadas tem andado abandonado. Mas eis-me de volta depois de uma ida alucinante e inesperada por esses tras-os-montes foras.

Mas vou actualizar tudo aquilo que queria ter escrito neste tempo que passou e não escrevi

OOOOOPPPSSSSSSS:
Há cerca de um mês atrás vieram para aí com a alarmante noticia de que havia no mercado marcas de tabaco que continham doses de alcatrão em excesso, vulgo matavam mais depressa. A questão foi resolvida e retiraram o tabaco de circulação. Agora, pouco menos de um mês depois e à boa maneira portuguesa, descobriram que afinal tinha sido engano e não era bem assim. Toca de pôr as nove marcas de tabaco de novo à venda. ooopppsss alguém se enganou.

VILA FLOR
Ora, circulava eu pela serra fora, entre curvas e contra-curvas, terras e terreolas em busca da Foz do Tua quando dou por mim num pedaço de terra cujo nome é Vila Flor. Fica ali para os lados de Carrazeda de Ansiães (=P), que fica para os lado da terra de onde vem a alheira (Mirandela). Ora, aproximava-me eu da terreola quando passo por uma rotunda cuja indicação do centro de Vila Flor tem informação adicional e diz nada mais nada menos que: Vila Flor e por baixo diz Centro do Mundo. Eis que descubro o centro da bola gigante sem esperar por isso.


NO NORTE DA TUGOLÂNDIA
Tenho uma teoria: as gentes do norte são mais simpáticas do que as do sul. Lá por cima a celeridade de qualquer processo burocrático é incomparavel à de cá de baixo. No hospital de Lamego esperei 20 minutos por uma autorização, em Lisboa esperaria pelo menos um dia para o mesmo feito. Liga-se para o norte e ainda que não saibam ajudar encontram sempre alguém que saiba. pocura-se alguma coisa e não é dificil de encontrar. Bem é claro que procurar terreolas perdidas não será assim a coisa mais fácil do mundo. No entanto, depois de me perder 5 vezes lá consegui descobrir onde ficava Rio Bom, a terra onde vivem umas cem almas, que pertence à freguesia de cambres. As indicações são escassas, mas lá que se chega, chega-se.
Mais no norte come-se divinalmente em sitios que por cá se pagaria o dobro só pela vista (que belo almoço tive eu à beira douro com a régua em cenário) . Claro que o divinalmente tem sempre o problema do exagero. Descobri que deviam existir quartos de dose, porque seriam a medida exacta para este pedaço de gente que sou eu. O que para aquela gente é uma "dose razoável" para mim são dois dias de comida: dois almoços e dois jantares.


A LINHA DO TUA
A circunstância é trágica, mas o lugar é de uma beleza extraordinária.
A linha ferroviária do Tua, com mais de 120 anos de existência, é extraordinariamente bela e extraordinariamente perigosa. A primeira geralmente faz esquecer a segunda.
Com uma beleza escarpada, ao longo de ravinas e ermos, os carris acompanham a montanha e o vale do rio Tua. A serra, as cascatas ocasionais, o curso do rio e a paisagem circundante são uma delicia para os olhos.
Tive oportunidade de fazer apenas os seis quilómetros que separam a estação da Foz do Tua do lugar em que um pedragulho de absurda dimensão causou o descarrilamento da automotora. A viagem foi feita num pequeno veiculo amarelo, uma dresine, que é usada para manutenção da linha. O aperto no estômago voltava a cada vez que parava de contemplar o sitio e que olhava para baixo. Em algumas partes, a berma da linha não tem mais de dois palmos. Medo? sim algum. Ainda assim, valeu a pena.No lugar do acidente sente-se mais os arrepios de ver a carruagem desmaiada lá em baixo e o buraco nos carris. Quis o destino que o resvalamento de pedras acontecesse naquela hora, naquele lugar e que levasse a vida a três homens. Triste destino este. Como dizia alguém, em 120 anos este foi o primeiro e quem sabe talvez tenha sido o último.
Em bom português, costuma dizer-se que o mal de uns é sempre o bem de outros. Eis mais um exemplo disso. O café/restaurante que fica ali mesmo ao lado da estação de comboio passa os dias a facturar. Curiosos, jornalistas, GNR, Bombeiros, policia maritima ......... vão consolando a fome por ali mesmo, no único lugar que por ali existe e que por sorte está mesmo à mão. O outro negócio que ganha força por estes dias são os taxis imrovisados. Pela módica quantia de 25 euros por viagem e por pessoa, há quem garanta a ligação entre a estrada principal e o lugar do acidente: onde só se chega de jipe e com conhecimento do lugar.
As redes de telefone móvel são outro dos quebra-cabeças. No apeadeiro entre as duas linhas há TMN, em cima do muro há Optimus e atrás de um dos carros há Vodafone. Ao longo da linha a exostência de rede de telemóvel varia (ou vareia, com o dizem alguns). Sorte das sortes, o local do acidente é dos poucos que têm rede. Foi isso que fez a ajuda chegar mais rápido (só demorou uma hora e pouco!!! uma vez que chegar aquele ermo é tarefa dura até para quem tem experiência). Devidamente perguntado a quem de direito, descobri que o sistema de emergência é infalível: descobre-se se aconteceu alguma coisa ao comboio se ele não aparecer na estação a horas. Ora, eis-nos no cume das mais recentes tecnologias.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

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De volta do maravilhoso mundo da neve, do gelo, dos trambolhões e do esqui!!
Não cumpri o objectivo de ir de encontro a um monte de neve ao estilo cartoon e ficar lá a minha marca/sombra, mas pelo menos decobri que a minha coordenação motora é razoável (tirando a parte do travar que será o objectivo de outros episódios futuros. Quando a velocidade aumenta os travões não são lá grd coisa, confesso). Acabei também por decobrir alguns musculos novos em mim, e doeu!!!! =P
Eis um pequeno nada cheio de essências para voltar a repetir mais dia menos dia.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

E...

eu sei
por toda a minha vida
em cada despedida
desesperadamente
eu sei
e cada verso meu
será para dizer
que eu sei

..... the road to nowhere
the road to there.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

schnee, snow, neeeeeeeeve !!!!!!


Ora eis que me vejo de malas aviadas para partir para a montanha.
Sonho com aquelas cenas de desenhos animados em que deslizo pela neve abaixo e dou um trambolhão pela serra e venho a rebolar por ali abaixo ou então há sempre aquela cena em que há um montinho de neve contra o qual eu me esborracho e fica lá a minha marca e eu no chão a ver estrelinhas à volta da minha cabeça eheheheheh
ó pa mim a ir, ó pa mim já lá ao fuuuuuuuuuuundo dos fundinhos mais fundos. Fui mas voltarei dentro de dias (espero que com o mesmo número de peças =P)
Desvarios à parte, eis-me a ir para uma semaninha de descanso de cabeça. Quanto ao resto estou aqui desconfiada que vou descobrir alguns musculos cuja existência desconhecia.