quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E a ovelha?



De há uns dias para cá que ando intrigada. Com esta história do Jaime. O Jaime Ovelha. Ora o homem apareceu no chão já a dar para o morto, vestido com uma lingerie tão feminina como as sandálias que trazia calçadas. Em Proença-a-velha todos os conheciam e o achavam esquisito. Enfim, ocorrem-me várias dúvidas nesta história e nenhuma tem a ver com o assassíno.
Premissa: o homem roubava galinhas para as violar, já tinha sido apanhado a violar uma cabra e desta última vez foi o desgraçado do burro (que toda a gente fotografa sem dó pelo seu sofrimento) e já tinha sido preso por também ter violado uma senhora idosa. Na zona dizem os jornais: "Era conhecido por violar animais" (??????)
Eis as minhas dúvidas:
- Como é que se viola uma galinha?
- Como é que alguém investiga um crime onde as vítimas se limitam a pronunciar-se debaixo de uns tímidos i-on's e có-có-ró-co-co's?
- Porque raio ele era conhecido como "O Jaime Ovelha"?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

For u!

Olho-te e vejo-me. Vejo o que sou, vejo o que sinto, vejo o que quero. Pego no fio dos pensamentos e vou seguindo de nó em nó em jeito de salvação da alma. Revejo-os um a um como se tivessem sido agora, neste mesmo instante, ganho o fôlego que só estas coisas conseguem dar. Cada olhar, cada partilha, cada riso, cada carinho, cada toque, cada gesto. Num turbilhão vêm umas atrás das outras. Deixo-me levar por uma sensação que causa arrepios pela espinha acima. A alma despe-se, fica a nú e cada gesto é a mais plena revelação de um sentimento profundo, incomparável com qualquer outro. É isso, é uma coisa grande. Tão grande que não se mede, não se pesa, não se parte. É bom. É cada vez maior. É cada vez maior, mais doce. É uma cumplicidade sem fim.

B.