quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Reflexos

Num final de tarde, com um final de luz, num final de viagem. No cimo da montanha. Lagoa Grande.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

“Uma entrevista é um encontro de duas almas, dois corações, dois espíritos, duas cabeças que sentem e que pensam”
António Lobo Antunes

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Os dias do fim de Fidel




Uma imagem que durará para sempre: a farda militar, o charuto no canto da boca, a bóina, as multidões de cubanos a aplaudir os seus discursos empolgados. O mito.






Conquistou o poder. Fez história. Deitou a língua de fora aos EUA . Abraçou o regime político da mãe-rússia. Tomou as rédeas do poder e comandou os destinos da ilha durante 49 longos anos. Foi considerado herói. Foi considerado ditador. Há 17 meses afastou-se. Ficou doente, fragilizado. "Mataram-no" nos jornais dezenas de vezes. Foi amado. Foi odiado. Hoje, o velhinho de barbas brancas renunciou finalmente ao poder.


Uma imagem que contrastará para sempre: as rugas, o roupão ou o fato de treino vermelho, o ar frágil, as rugas e o cabelo branco. A humanidade. Finalmente, a humanidade.

Cheias

(imagem RTP)

Por vezes, fazemos inveja a qualquer país de terceiro mundo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Amanheceu!

E as nuvens desapareceram. E os primeiros raios de sol inundaram o quarto. E as sombras diluiram-se. E os olhos abriram-se. E um novo dia apareceu diante dos olhos. Os olhos que vêem um novo mundo. Um mundo que não é o dos contos de fadas, mas um mundo em que as imperfeições têm a doçura de um inicio de dia. E tudo o que entra pela janela tem um toque extraordinário: a luminosidade, os sons, os odores, as sensações. E o sol há-de tornar-se mais alto. E o novo irá tornar-se numa agradável descoberta. E a descoberta durará enquanto se quiser e se desejar, daquele desejo comandado pelas vontades inexplicáveis da alma.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O subsídio do transplante

Acho revoltante que os médicos recebam ao transplante.
Argumentam-me que se não for assim eles trabalham menos e desviam-se os doentes para o privado.
Argumentam-me que é uma forma de os manter a trabalhar nos hospitais públicos.
Argumentam-me que aumentar os ordenados para os manter no serviço público também não é uma boa solução.
Argumentam-me que se não se der compensação aos médicos eles reduzem o trabalho ao minimo até chegar a hora de irem para os seus consultórios.
Continuo a achar revoltante. Falam em ética e em consciência. Onde é que elas andam no momento de receber o extra?
Mas os transplantes não fazem parte do trabalho dos médicos? Estarei eu errada ou esta não é mais do que uma das funções do trabalho deles?
Não retirando valor ao que fazem todos os dias, não diminuido a importância e a dimensão daquilo que fazem tds os dias, mas será isto justo??? Porque têm de receber um extra? Para fazerem bem o trabalho? Não me parece! Para os segurar nos hospitais públicos? Também não me parece!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Entrevista Menezes

A pedido de muitas famílias (bom, não foram muitas, muitas) eis o link para a entrevista ao líder da oposição, Luis Filipe Menezes, publicada há 15 dias.

http://www.youtube.com/watch?v=TpQjIv_ukD8

If you were.....



Chama-se Katie Melua. Há uns tempos, o seu Nine million Bicycles in Beijing surpreendeu. Agora, reapareceu com uma música extraordinária: If you were a sailboat.

http://www.youtube.com/watch?v=qjU5kuq7JeU

If you were a cowboy I would trail you,
If you were a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you were a sailboat I would sail you to the shore.
If you were a river I would swim you,

If you were a house I would live in you all my days.
If you were a preacher I’d begin to change my ways.

Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.

If I was in jail I know you’d spring me,
If I was a telephone you’d ring me all day long.
If I was in pain I know you’d sing me soothing songs.

Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.


If I was hungry you would feed me,
If I was in darkness you would lead me to the light.
If I was a book I know you’d read me every night.
If you were a cowboy I would trail you,



If you were a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you were sailboat I would sail you to the shore.
If you were sailboat I would sail you to the shore.
If you were sailboat I would sail you to the shore.

Written by Mike BattPublished
by Dramatico / Sony / ATV Music Publishing (UK) Ltd
From the album 'Pictures'

As novas do nosso Portugal

Primeiro, são os dois tristes tigres que fogem do recato do seu circo e andam a exibir o seu pêlo luzidio pela estrada nacional três fora. Depois, são os escuteiros que ameaçam processar o Media Markt por causa da campanha publicitária da Parvónia (não vou tecer mais comentários para não ofender nenhum actual ou ex-escuteiro =P dos 80 mil que para aí andam fora da parvónia).
Já não chegavam estes dois belos exemplares de actualidade quando aparecem mais dois indescritíveis momentos:


"Irmã de atleta amputado vítima de atropelamento" DN - 1/2/2008
Não chegava todo o drama que este título imprime à coisa, umas linhas mais abaixo percebe-se que a rapariga foi atropelada quando ia para a escola. Mais, apesar de ir para a escola, nem sequer tinha aulas. Ia juntar-se a um grupo de colegas para fazer crepes de forma a angariar fundos para uma viagem de finalistas. Onde pode haver mais azar que isto?!?!?


Junta médica manda trabalhar cantoneiro que não pode andar sem canadianas" Público 1/2/2008
A anterior é azar, esta é apenas estupidez humana. Mais uma vez as juntas médicas a brilharem. Espera-se que as novas regras evitem barbaridades de tal ordem.