sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Há tempestades assim
Há momentos assim. Há dias em que o peso do mundo nos cai em cima e não temos tempo de lhe fugir debaixo. Aí pensa-se tudo, repensa-se tudo, questiona-se tudo, fica a sensação de impotência e desolo, sente-se a pena em proveito próprio, uma revolta de tamanho desproporcionado.
E depois, valem uns mimos de quem está sempre ali quando estas coisas acontecem. E a coisa vai passando. Tudo passa, dizem. Ou pelo menos tudo se vai amenizando.
Há tempestades assim, daquelas que vão deixando a marca.
Dr. Google preciso de ajuda!
Hoje acordei a sentir-me parte das estatísticas.
Consta que anda para ai uma nova doença do foro virtual. Chama-se Cybercondria. Ele há gente que pensa que sofre de alguma coisa e vai perguntar ao dr.google se está doente. Ele claro que revela que aquilo que o cybercondríaco sente é irremediavelmente uma doença grave e, claro, mortal. Descobri recentemente - e estupidamente, entenda-se - que sofro deste mal. Irra!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Nas ilhas "nô" stress, na terra "sab"
Uns, dizem que "sab" é saboroso. Outros, dizem que "sab" é feliz, contente.
A única coisa que importa é enterrar os pés nas areias brancas, mergulhar nas águas cálidas, percorrer as paisagens lunares, subir e descer as montanhas verdejantes, descer até aos fundos repletos de cardumes coloridos, curtir o dolce fare niente, sentir o toque africano, saborear uma divinal cachupa, ver as camisolas dos clubes do coração mas não da terra (está explicada a existência de seis milhões de benfiquistas), saborear a esperteza em enganar turistas, falar com os amigos do coração dos portugueses - para nós, os irmãos, o desconto garantido é de 50 por cento, calor de áfrica.
Lugar onde a pobreza se esconde debaixo de "casas para proteger a cabeça", casas que crescem ao ritmo das parcas economias, fome que se mata com peixe - eles pescadores, elas peixeiras - ou com criação de animais comunitária. Miséria que se esconde nas ruelas empedradas, nos mercados caóticos, nas terras perdidas, nos antigos edifícios coloniais.
Tudo devagar, devagarinho porque stress é coisa que não existe.
Portraits of the sab sab islands
Cabo Verde, Outubro de 2008
A única coisa que importa é enterrar os pés nas areias brancas, mergulhar nas águas cálidas, percorrer as paisagens lunares, subir e descer as montanhas verdejantes, descer até aos fundos repletos de cardumes coloridos, curtir o dolce fare niente, sentir o toque africano, saborear uma divinal cachupa, ver as camisolas dos clubes do coração mas não da terra (está explicada a existência de seis milhões de benfiquistas), saborear a esperteza em enganar turistas, falar com os amigos do coração dos portugueses - para nós, os irmãos, o desconto garantido é de 50 por cento, calor de áfrica.
Lugar onde a pobreza se esconde debaixo de "casas para proteger a cabeça", casas que crescem ao ritmo das parcas economias, fome que se mata com peixe - eles pescadores, elas peixeiras - ou com criação de animais comunitária. Miséria que se esconde nas ruelas empedradas, nos mercados caóticos, nas terras perdidas, nos antigos edifícios coloniais.
Tudo devagar, devagarinho porque stress é coisa que não existe.
Portraits of the sab sab islands
Cabo Verde, Outubro de 2008
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