terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Do Uruguai com a sua guitarra


A voz.
A voz é melodiosa, extraordinária, única.
Os aparelhos falham. Os músicos perdem o sentido.
Mas a voz está lá.
Explode e dá o que tem de melhor: sentado no palco, só, de pernas cruzadas com a voz ao som de uma guitarra num teatro esgotado. Arrepiante.
Depois perde-se, encontra-se, brilha e ofusca-se.
Varia entre a genialidade e a mediocridade e no final o resultado é extraordinário.
É belo. Demasiado bonito e sem dúvida irrepetível.
porque
"no es la luz lo que importa en verdad son los 12 segundos de oscuridad"

.....e depois há o Oscar que parece ter tanta importância mas que ele próprio diz pesar um pouco mais de 3 quilos. Na verdade, o filme pelo qual ganhou o óscar pela música Al otro lado del rio, Diarios de Motcicleta (ou Diários de Che Guevara em português) merece-me um comentário.
É, sem qualquer dúvida, um dos filmes com melhor fotografia que já vi. É fantástico, tem graça, tem momentos extraordinários e é verdadeiramente bom. Daqueles filmes que se vê e revê e se volta a ver. A banda sonora enriquece-o.

Sem comentários: