domingo, 25 de outubro de 2009
Um quarto crescente de lua
Luminosa primeiro. Amarelada de seguida. Em tons de laranja antes de se esconder. Nos entretantos da lua, com a luz a fazer reflexo no negro do mar, partilham-se sonhos, desejos, vontades, cumplicidades e um Douro, claro! O Mundo podia parar ali, diante daquela lua, diante daquela sensação de que nada mais existe. E ela, indiferente ao que está a acontecer continua a esconder-se no mar deixando para trás uma escuridão, um conforto de alma.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Noticia do dia
Notícia do Correio da Manhã : "Homem mata cunhado"
Adivinhe-se onde? em A-dos-Loucos.
Apropriado, diria.
Adivinhe-se onde? em A-dos-Loucos.
Apropriado, diria.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Nos meandros da tranquilidade
*
É uma sensação que dificilmente se coloca em palavras, menos ainda em frases e em que não há qualquer vírgula.
A paz, aquele estado de tranquilidade sem limites, é uma das mais extraordinárias sensações que se pode ter. É olhar para o Mundo como se ele fosse nosso e enfrentar tudo com uma força extraordinária que não se sabe bem de onde vem, mas que sabe tão, tão bem. É uma sensação que se manifesta em cada coisa, a cada momento. É uma sensação que dá vontade de dar gargalhadas, de rir, de sorrir, muito.
*Edward Hopper
É uma sensação que dificilmente se coloca em palavras, menos ainda em frases e em que não há qualquer vírgula.
A paz, aquele estado de tranquilidade sem limites, é uma das mais extraordinárias sensações que se pode ter. É olhar para o Mundo como se ele fosse nosso e enfrentar tudo com uma força extraordinária que não se sabe bem de onde vem, mas que sabe tão, tão bem. É uma sensação que se manifesta em cada coisa, a cada momento. É uma sensação que dá vontade de dar gargalhadas, de rir, de sorrir, muito.
*Edward Hopper
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Rabugices
Eis o nosso melhor retrato.
Portugal junta-se a Espanha para irem até à FIFA apresentar a candidatura para trazer cá o Mundial numa época em que todos já teremos muitos mais anos e rugas do que agora. Ainda a reunião de apresentação da candidatura lá longe não acabou, ainda nem sequer se sabe se temos ou não alguma mera hipótese de que a candidatura seja aceite já andam para aí uns senhores a estrebuchar porque o dito projecto só contempla três estádios e porque o Algarve é que traz turistas mas que ninguém quer saber do estádio do Algarve e que Coimbra é uma vez mais a desgraçadinha porque nunca ninguém se lembra deles... blá...blá...blá, o mesmo blá blá, blá do costume porque nós gostamos é de implicar que isso é que é bom.
Portugal junta-se a Espanha para irem até à FIFA apresentar a candidatura para trazer cá o Mundial numa época em que todos já teremos muitos mais anos e rugas do que agora. Ainda a reunião de apresentação da candidatura lá longe não acabou, ainda nem sequer se sabe se temos ou não alguma mera hipótese de que a candidatura seja aceite já andam para aí uns senhores a estrebuchar porque o dito projecto só contempla três estádios e porque o Algarve é que traz turistas mas que ninguém quer saber do estádio do Algarve e que Coimbra é uma vez mais a desgraçadinha porque nunca ninguém se lembra deles... blá...blá...blá, o mesmo blá blá, blá do costume porque nós gostamos é de implicar que isso é que é bom.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Inspirações
*
Não é como ligar o botão, deixar sair durante um tempo e depois desligar.
Vem lá de dentro, do lugar misterioso de onde vêm os estados de alma, de onde vêm as sensações, de onde vêm os sentimentos. Aliás, ela não é mais nada que isso: um reflexo da raiva, do medo, da angústia, da paixão, da felicidade, do êxtase. Ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo fazem explodir a vontade de fazer coisas inadiáveis, de transmitir tudo cá para fora seja em que formato for.
Hoje senti qualquer coisa assim-assim. O botão não estava a funcionar nem com gentilezas, nem com fúrias. E depois chegou de mansinho, abraçada a uma série de boas sensações, de boas surpresas, de muitos sorrisos e saiu tudo de uma só vez sem qualquer pudor ou travão.
*Dali
Não é como ligar o botão, deixar sair durante um tempo e depois desligar.
Vem lá de dentro, do lugar misterioso de onde vêm os estados de alma, de onde vêm as sensações, de onde vêm os sentimentos. Aliás, ela não é mais nada que isso: um reflexo da raiva, do medo, da angústia, da paixão, da felicidade, do êxtase. Ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo fazem explodir a vontade de fazer coisas inadiáveis, de transmitir tudo cá para fora seja em que formato for.
Hoje senti qualquer coisa assim-assim. O botão não estava a funcionar nem com gentilezas, nem com fúrias. E depois chegou de mansinho, abraçada a uma série de boas sensações, de boas surpresas, de muitos sorrisos e saiu tudo de uma só vez sem qualquer pudor ou travão.
*Dali
A (com 'A' grande) mensagem
Pois é, hoje recebi a minha mensagem da DGS. Parece que todos têm direito a uma e eu lá levei a minha. Fiquei muito mais tranquila depois daquele "plim, plim" do meu telemóvel.
Agora, quando abrir portas, quando for ao multibanco, quando alguém espirrar num raio de dois metros, quando pegar num telefone público, quando for a um centro comercial, quando entrar numa casa de banho pública terei sempre o meu telemóvel em punho para me defender dessa desgraçada da gripe.
Aliás, antes da mesagem estava totalmente vulnerável e tinha ouvido falar muito pouco sobre o assunto e nada sobre as medidas de prevenção e desinfectantes e luvas e lenços e máscaras. Mas, a partir de agora, nada mais será igual
Agora, quando abrir portas, quando for ao multibanco, quando alguém espirrar num raio de dois metros, quando pegar num telefone público, quando for a um centro comercial, quando entrar numa casa de banho pública terei sempre o meu telemóvel em punho para me defender dessa desgraçada da gripe.
Aliás, antes da mesagem estava totalmente vulnerável e tinha ouvido falar muito pouco sobre o assunto e nada sobre as medidas de prevenção e desinfectantes e luvas e lenços e máscaras. Mas, a partir de agora, nada mais será igual
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
É uma pronúncia do norte...
Mas não é só pronúncia, é toda uma cultura que me agrada.
Gosto do "menina" que há no fim de cada frase.
Gosto da simpatia das pessoas.
Gosto do Douro das pontes.
Gosto da boa comida.
Até gosto do aceno de mão e do acenar de cabeça que fazem quando entram à bruta nas rotundas
Gosto daquele sotaque.
Gosto da cidade.
Gosto de vaguear por ali.
Gosto de ir a Gaia para ter a melhor vista da cidade.
sábado, 10 de outubro de 2009
Momentos que duram para sempre
O que é a felicidade? de onde vem? para onde nos leva?
Não sei se sei qualquer uma das respostas, não sei se alguma vez as saberei. No entanto, sei outras coisas. Sei o que é sentir o peito transbordar de felicidade, sei o que é não conseguir parar de sorrir, sei o que é sentir uma ansiedade permanente, sei o que é ver acontecer coisas boas umas atrás das outras, sei o que é sentir arrepios pela espinha acima, sei o que é sentir as borboletas a bater as asas dentro do estômago, sei o efeito que três palavrinhas apenas, num ecrã ou numa parede, podem causar. Se isto não é felicidade, então o que será?
Não sei se sei qualquer uma das respostas, não sei se alguma vez as saberei. No entanto, sei outras coisas. Sei o que é sentir o peito transbordar de felicidade, sei o que é não conseguir parar de sorrir, sei o que é sentir uma ansiedade permanente, sei o que é ver acontecer coisas boas umas atrás das outras, sei o que é sentir arrepios pela espinha acima, sei o que é sentir as borboletas a bater as asas dentro do estômago, sei o efeito que três palavrinhas apenas, num ecrã ou numa parede, podem causar. Se isto não é felicidade, então o que será?
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Por vezes, tantas boas vezes
Por vezes, surpreendemo-nos.
Por vezes, levamos abanões que deixam o nossa existência de pernas para o ar.
Por vezes, percebemos que as convicções e certezas até então inabaláveis são apenas medo de ver a verdade.
Por vezes, aparece alguém que consegue obrigar-nos a juntar todas as peças, as bonitas e as feias.
Por vezes, descobre-se que há designios para todos nós e que não vale a pena insistir em não os ver.
Por vezes, acontecem coisas que não se conseguem explicar, mas que são as melhores do mundo.
Por vezes, a realidade muda de um momento para o outro.
Por vezes, acontecem coisas tão fulminantes que abrimos os olhos e vemos a idiotice a que nos obrigamos a nós mesmos tantas e tantas vezes.
Por vezes, andamos de olhos fechados, às cegas.
Por vezes, aparecem pessoas tão surpreendentemente relevantes que mudam a nossa forma de estar no mundo.
Por vezes, levamos abanões que deixam o nossa existência de pernas para o ar.
Por vezes, percebemos que as convicções e certezas até então inabaláveis são apenas medo de ver a verdade.
Por vezes, aparece alguém que consegue obrigar-nos a juntar todas as peças, as bonitas e as feias.
Por vezes, descobre-se que há designios para todos nós e que não vale a pena insistir em não os ver.
Por vezes, acontecem coisas que não se conseguem explicar, mas que são as melhores do mundo.
Por vezes, a realidade muda de um momento para o outro.
Por vezes, acontecem coisas tão fulminantes que abrimos os olhos e vemos a idiotice a que nos obrigamos a nós mesmos tantas e tantas vezes.
Por vezes, andamos de olhos fechados, às cegas.
Por vezes, aparecem pessoas tão surpreendentemente relevantes que mudam a nossa forma de estar no mundo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)