quinta-feira, 1 de março de 2007

Divagações


Eis Magritte ....tal como prometido num dos seus melhores e mais bonitos momentos pintados.
É doce, é belo, é maravilhoso.
As palvras ficam mudas,
O olhar fica cego
Os sentidos são despertados para um terreno terno
A alma aquece ante a imagem de perfeição
O surreal da coisa está lá,
mas o mais surreal é o encantamento que transmite.
É frágil, é triste, é forte
Faz a mente perder-se nas memória passadas
Torna o passado melancólico
Faz o futuro parecer distante
E tudo o que importa é apenas o presente
O momento
O instante
Este agora
Este já
Este imediato
E depois o fulgor entorpece
E chega a tranquilidade, a doce serenidade, a paz de espírito
É paixão, é o coração aos pulos, é sorriso
E depois é romance
É o coração quente
É arrepiante
É apenas e só esse silêncio gritado
Essas borboletas na barriga
É surpresa, inesperado, reconfortante

Tira o fôlego

É imenso
É tudo e quase nada
É eterno e efémero
É provável e duvidável
E é muito, mas mesmo muito belo, muito doce
É enquanto existir e, se for para sempre, será para sempre maravilhoso

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