Adelino Cunha, editorial Focus 435
Muitos aproveitam a partida de alguém para dizer: "tão bom que ele era!". Este não é um desses casos. Mas a justificação é óbvia.
Porque valeu mesmo a pena.
Porque foi bom. Foi mesmo bom.
Porque os medíocres até podem levar a bicicleta, mas não passarão de insignificantes.
Porque, apesar de todas as tretas, crescemos. Fizemos o melhor feito que nos deram espaço para fazer, apesar das tretas. E o resultado, foi bom. Porquê? porque não desistimos. Nunca!
Porque não desisitir é manter a sanidade e não cair na mediocridade de outros.
A ti:
Pelo trabalho que me foi permitido fazer. Pelo que aprendi. Pelo que cresci. Pela capacidade de ouvir e pela capacidade de responder. Por voltar a acreditar que ser-se "o nós" é realmente diferente de ser-se "os outros", sem presunções. Pelo bom exemplo de liderança, de director e de jornalista.
Mas sobretudo por lamentar profundamente que tenha chegado ao fim. Dizem que não há bem que não acabe. Valeu pelo que durou e pelo que se ganha.
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