domingo, 27 de abril de 2008
Once again from here
Esta tarde do lugar onde tudo faz mais sentido...
um punhado de pensamentos
um momento único
um encanto
um quadro de beleza sem igual
uma brisa suave de fim de dia
uma serenidade que vai aos recantos mais profundos da alma
um sol que se esconde e que guarda mil e um segredos
toda uma existência que passa diante dos olhos
um segredo, apenas um
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Combinações tristes
(Por estes dias parece que as histórias que incluem Cuba se atravessam à minha frente. No entanto, desta feita não tem a ver com a ilha mas com as tristes combinações que são acaso da coincidência.)
Na semana passada, na revista Única, lia-se um artigo sobre um grupo de algarvios que foi até Cuba em busca de cura para os problemas de visão. Tinha umas seis ou oito páginas em que se podia ler histórias de pequenos milagres que mudarão para sempre a vida daquelas pessoas. Bem escrito com boas histórias bem contadas. Ao virar de página, eis que o artigo seguinte tem o seguinte título "Ver para crer". Era um artigo sobre a moda dos óculos de sol para este verão... Triste combinação.
Mais:
Todas as manhãs, um pouco antes das 9 horas há uma crónica na TSF cujo nome é Sinais. Todas as manhãs, Fernando Alves fala sobre os sinais e os sentidos daquilo que vê e ouve por esse mundo fora. Tem dias e dias e há dias em que é muito bom de se ouvir. Por estes dias o cronista tem andado por Cuba. As crónicas, pelo menos assim o fazem crer. Numa manhã, há dias, o cronista falava de Elvis. Elvis, um cantor cubano muito na moda por lá. O rapaz decidiu ir atrás de um sonho e partir para a terra das oportunidades. O método, foi o mais comum: foi de barcaça. Daquelas frágeis e que sucumbem facilmente à dureza do mar. E Elvis, que seguia com a convicção do sonho na bagagem, caiu ao mar. Morreu. Calou-se a voz, afogou-se o sonho. Foi das melhores crónicas que já ouvi do Fernando Alves. Nesse dia, no que ouvi a crónica o ouvido saltou-me para o patrocinio desta rúbrica matinal "Nortravel: Viagens com final feliz". Mais uma combinação infeliz.
Na semana passada, na revista Única, lia-se um artigo sobre um grupo de algarvios que foi até Cuba em busca de cura para os problemas de visão. Tinha umas seis ou oito páginas em que se podia ler histórias de pequenos milagres que mudarão para sempre a vida daquelas pessoas. Bem escrito com boas histórias bem contadas. Ao virar de página, eis que o artigo seguinte tem o seguinte título "Ver para crer". Era um artigo sobre a moda dos óculos de sol para este verão... Triste combinação.
Mais:
Todas as manhãs, um pouco antes das 9 horas há uma crónica na TSF cujo nome é Sinais. Todas as manhãs, Fernando Alves fala sobre os sinais e os sentidos daquilo que vê e ouve por esse mundo fora. Tem dias e dias e há dias em que é muito bom de se ouvir. Por estes dias o cronista tem andado por Cuba. As crónicas, pelo menos assim o fazem crer. Numa manhã, há dias, o cronista falava de Elvis. Elvis, um cantor cubano muito na moda por lá. O rapaz decidiu ir atrás de um sonho e partir para a terra das oportunidades. O método, foi o mais comum: foi de barcaça. Daquelas frágeis e que sucumbem facilmente à dureza do mar. E Elvis, que seguia com a convicção do sonho na bagagem, caiu ao mar. Morreu. Calou-se a voz, afogou-se o sonho. Foi das melhores crónicas que já ouvi do Fernando Alves. Nesse dia, no que ouvi a crónica o ouvido saltou-me para o patrocinio desta rúbrica matinal "Nortravel: Viagens com final feliz". Mais uma combinação infeliz.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Cuba libre!
Enquanto o mundo esgota os stocks de iPhones, em Cuba celebra-se a chegada dos telemóveis ao povo. Telemóveis, tecnologias diversas e panelas de pressão. Eis o fim da "castração" tecnológica e a chegada dos cubanos ao maravilhoso mundo moderno. Os cubanos dos pesos estão a aproveitar a deixa para comprar plasmas e afins. Nas lojas devidamente certificadas pelo estado, claro está.
domingo, 13 de abril de 2008
Na minha mão
"Abro os olhos e adormeço
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim
Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo
Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não
Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação"
Susana Félix
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim
Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo
Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não
Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação"
Susana Félix
quarta-feira, 9 de abril de 2008
1, 2, 3 ...macaquinho do chinês!
F t C I J o k M E Y w S h I p
Abre -se os olhos e:
o óptimo fica ótimo
o tecto fica teto
o director fica diretor
o acto fica ato, mas graças aos anjinhos o pacto fica pacto.
o lêem cai-lhe o acento e fica leem
o pára fica sem acento, ou seja, para e confunde-se com o outro para (ir para seja onde for)
e até o correcto passa a estar incorrecto. Será apenas correto.
Mas factos são sempre factos portanto não há nada a fazer.
Ahhh e tal a uniformização da língua portuguesa .... Sim, e também a confusão na língua portuguesa.
Algumas coisas contra e que vai custar, vai.
Daqui a seis anos talvez já não pareçam erros.
Eis o acordo ortográfico !!!
H i y T G m e V h A d P B G d v Z I p
A evolução da natureza para a ciência
Não fosse já ter morrido há mais de 40 anos, Magritte teria certamente tido um achaque, morrido de ataque cardíaco ou mesmo de susto ante a substituição da sua célebre maçã verde pelo célebre iPod.
Mas também.... quem iria acreditar que os cavalos iriam ser substituídos por carros, a posição do sol por relógios, os pbx por telemóveis, os desenhos nas rochas das cavernas por portáteis, os gasómetros por lanternas a pilhas, as salmouras pelos congeladores, as fogueiras pelos aquecimentos centrais, as escadas pelos elevadores, as missivas pelos emails, os mapas pelos GPS's, and so on, so on, so on...
Bom ou mau? Well... Ás vezes vão-se as baterias, perde-se a rede, falha a electricidade, acabam as pilhas e pufff lá se vai o último grito da tecnologia. E aí nada como as velhinhas tralhas cheias de pó, os métodos arcaicos e o analógico.
Mas também.... quem iria acreditar que os cavalos iriam ser substituídos por carros, a posição do sol por relógios, os pbx por telemóveis, os desenhos nas rochas das cavernas por portáteis, os gasómetros por lanternas a pilhas, as salmouras pelos congeladores, as fogueiras pelos aquecimentos centrais, as escadas pelos elevadores, as missivas pelos emails, os mapas pelos GPS's, and so on, so on, so on...
Bom ou mau? Well... Ás vezes vão-se as baterias, perde-se a rede, falha a electricidade, acabam as pilhas e pufff lá se vai o último grito da tecnologia. E aí nada como as velhinhas tralhas cheias de pó, os métodos arcaicos e o analógico.
terça-feira, 8 de abril de 2008
ASAE ao ataque!!
Estão a ver aquelas máquinas, que geralmente estão à porta dos cafés, em que se põe uma moedita de um euro ou de cinquenta cêntimos e em troca sai brinde ou chocolate?
Pois é, agora não há nada para ninguém. A ASAE "decidiu" que são jogos de azar e por isso pufff.
Depois dos casamentos, dos docinhos regionais, do chouricinho do bom e do queijinho da serra eis que se bate um bocadinho mais no ridículo.
Pois é, agora não há nada para ninguém. A ASAE "decidiu" que são jogos de azar e por isso pufff.
Depois dos casamentos, dos docinhos regionais, do chouricinho do bom e do queijinho da serra eis que se bate um bocadinho mais no ridículo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Lucha de Gigantes - Soda Estereo
"lucha de gigantes
convierte el aire en gas natural
un duelo salvaje advierte
lo cerca q ando de entrar
en un mundo descomunal
siento mi fragilidad
vaya pesadilla corriendo
con una bestia de tras
dime que es mentira
todo un sueño tonto y no mas
me da miedo la enormidad
donde nadie oye mi voz
deja de engañar
no quieras ocultar que has pasado sin tropezar
un monstruo de papel
no se contra quien voy
pues que acaso hay alguien mas aqui
creo en los fantasmas terribles
de algun extraño lugar
y en mis tonterias para
hacer tu risa estallar
en un mundo descomunal
siento tu fragilidad
deja de engañar
no quieras ocultar que has pasado sin tropezar
un monstruo de papel
no se contra quien voy
pues que acaso hay alguien
mas aqui deja que pasemos sin miedo"
Listen for yourself: http://www.youtube.com/watch?v=ZvMDQudMgK4&feature=related
convierte el aire en gas natural
un duelo salvaje advierte
lo cerca q ando de entrar
en un mundo descomunal
siento mi fragilidad
vaya pesadilla corriendo
con una bestia de tras
dime que es mentira
todo un sueño tonto y no mas
me da miedo la enormidad
donde nadie oye mi voz
deja de engañar
no quieras ocultar que has pasado sin tropezar
un monstruo de papel
no se contra quien voy
pues que acaso hay alguien mas aqui
creo en los fantasmas terribles
de algun extraño lugar
y en mis tonterias para
hacer tu risa estallar
en un mundo descomunal
siento tu fragilidad
deja de engañar
no quieras ocultar que has pasado sin tropezar
un monstruo de papel
no se contra quien voy
pues que acaso hay alguien
mas aqui deja que pasemos sin miedo"
Listen for yourself: http://www.youtube.com/watch?v=ZvMDQudMgK4&feature=related
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