quinta-feira, 28 de junho de 2007

Coimbra das farmácias


Pois é..... eu não sei porquê mas haverá certamente um motivo para que existam TANTAS farmácias em Coimbra. Mas é que não são muitas... é mesmo uma imensidão delas. Ás vezes chega mesmo ao "porta sim, porta sim".
Já fiz este exercício e comprovei a coisa. Não é possível estar no centro de Coimbra e não se estar a ver pelo menos duas/três farmácias à volta. Já consegui, inclusive, estar no centro de uma praça e ver CINCO ao mesmo tempo em diferentes ruas. É um "fenómeno" que quero mesmo mesmo entender um dia.
Será que há muita gente doente por lá? ou será que é para os estudantes que às vezes ficam assim a modos que adoentados lá para as madrugadas à beira Mondego? Será que estão a tentar entrar para o Guiness? Será que é assim mesmo fixe ter uma farmácia? uhhmm.... aceito sugestões.

terça-feira, 26 de junho de 2007

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Pronúncia do norte


Há quase quinze dias andei pelo norte e uma vez mais reconheço o encanto que há acima do Douro. Eu amo Lisboa e por empréstimo recorrente começo a render-me ao Porto. Sem comparações, porque não as há. Poderia divagar sobre dezenas de coisas... mas gosto das pessoas, gosto daquela maneira de ser de quem lá está, gosto das ruas e das avenidas, gosto do cheiro e gosto sobretudo da Ribeira. É bonita e está cada vez mais bonita com a requalificação, é tranquilo e agitado ao mesmo tempo, o rio ali mesmo ao lado, as pontes que vêm e atravessam o rio, o ambiente.... well, gosto. E é somente isso.


Cada vez mais a Julieta ....=)


Porque é demasiado bonita para não partilhar

Vivir sin aire

Maná & Julieta Venegas

"Cómo quisiera poder vivir sin aire...
Cómo quisiera poder vivir sin agua...
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti.
Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire,
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.
¿Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti. Oh No
Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.
Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.
Cómo quisiera lanzarte al olvido.
Cómo quisiera guardarte en un cajón.
Cómo quisiera borrarte de un soplido.
Me encantaría matar esta canción."
(Gostaria de poder pôr o link assim "à la croma", mas o youtube só tem a versão dele sem ela e não é a mesma coisa, nem tem o mesmo encanto)

Para esclarecer.....

Para que não haja confusões e menos ainda mal entendidos eis os links que comprovam que eu estava mesmo a falar de um incêndio. Não era uma mensagem oculta e menos ainda nenhuma indirecta para alguém. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência:

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=247358&idselect=10&idCanal=10&p=200

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=282149

A morte traiçoeira das televendas

(DESDE JÁ SE AVISA QUE ESTA É UMA GRAAAANDE VIAGEM NA MAIONESE)



Eu ainda sou do tempo em que de madrugada as televendas eram senhoras e rainhas.



Quem não conseguia dormir o que é que fazia? Ligava a tv e via as televendas sempre com os seus produtos fantásticos. Depois, assim mais ou menos entre um produto ou outro, o sono chegava e ia dormir-se tranquilo.



Quem chegava de uma noitada, já com uns copos e tal, e fazia uma breve paragem pela cozinha e fazia o quê? Entre uma e outra olhadela para o frigorifico em busca de qualquer restinho para aconchegar o estômago ligava-se a tv e assistia-se às últimas novidades no reino da inutilidade das televendas. Com o estômago alimentado e a pensar em comprar 10 dos 15 produtos apresentados caminhava-se em direcção ao soninho.



Quem passava as noites a trabalhar como é que fazia intervalos para não adormecer? Ligava a televisão observava uma quantidade razoável de anúncios para ganhar energia e voltar ao trabalho.



Mas esses eram outros tempos. Tempos felizes. Tempos em que as televendas eram parte da nossa vida nocturna. Quem é que nunca viu? Não há ninguém!!!!

Pois que, na última sexta feira fui sair e quando cheguei a casa liguei a tv, em jeito de "deixa lá ver se ainda está para aí a dar algum filme....." e foi aí. Foi nesse momento que eu chorei a morte das televendas.

Então não é que me deparei com uma "senhora" histérica aos berros a dizer coisas como: "Ligue-me. vá. pegue no telefone e diga-me quais são os doces regionais do algarve", " o que é que ainda está aí fazer?" "Já alguma vez foi ao algarve? Se não foi de certeza que conhece alguém que já lá foi" " Ah ganhe notas como estas que estão a cair aqui no estudio" .... Tudo isto acompanhado com muitos berros, de gestos consecutivos e imensos, com muitos comentários ocos, com muita parvoíce e com muito muito mas muito ridículo.



A coisa começa lá para as três e pouco da manhã, chama-se "Toca a Ganhar" e segundo as minhas investigações dura cerca de uma hora. É apresentado por uma senhora que se chama Liliana qualquer coisa, uma daquelas que esteve no Big Brother em tempos idos. Bem, apesar de não saber o nome há uma coisa de que desconfio: ou a senhora está a ganhar muuuuuuuuuuuuuito bem para fazer tais figuras ou então não se enxerga. Eu sei que aquilo é em directo, mas ela podia pedir a alguém para gravar e observar o quão mau aquilo é, não?



Aiii como eu senti, na sexta feira, saudades de ver espumas que fazem crescer o cabelo de senhores carecas, de colchões insufláveis que nem as garras de um leão rompem, kit's de emagrecimento milagrosos em que se perde 100 quilos em 5 minutos, escovas que fazem uma pessoa de cabelo liso ter caracóis, frigideiras que se transformam, kit's de cabeleireiro/manicure/pedicure profissionais para leigos

..... tudo isto por módicas quantias que podiam ser pagas a suaves prestações e produtos que podiam ser trocados se o cliente não ficasse satisfeito... Até as letras pequeninas reveladoras das trafulhices deixam saudade nos corações mais despedaçados.....

E agora, o que será das crianças que nunca tiveram oportunidade de ver as televendas e ligam a tv numa noite de insónias ou afins e se deparam com isto??? aiiii este mundo caminha para a desgraça.

domingo, 24 de junho de 2007

Azares irónicos

Algures por esse país fora houve um acidente. É trágico e longe de mim troçar da desgraça dos outros, mas não deixa de ser irónico haver um incêndio numa fábrica de velas, pior ainda se tiver sido causado por um fósforo =/

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Ladrões pecadores

Foi encontrado, na Moita (a terreola, não a espécie de arbórea), o covil de uns "ladrõezecos" que andavam a fanar obras de arte sacra. Os dois suspeitos detidos pelos 'guardas da gênêrê' do Montijo foram acusados de roubo de: "seis imagens de arte sacra, quatro crucifixos, 17 castiçais, um suporte para velas, um mosquete decorativo, um relógio de sala em forma de torre, vários aparelhos electrónicos, três candeeiros, uma máquina de escrever, diversos talheres em prata, duas chapas de matricula um telemóvel, uma viatura ligeira de mercadorias e cerca de 618,19 euros"
Sendo que um dos aparelhos electrónicos era uma máquina registadora que havia sido dada como roubada numa casa de alterne. Eis que estes senhores conseguiram juntar o sagrado e o profano no mesmo covil.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Micro-mini-férias ao sul



Porque temos estilo, o do Pump it com o volume perto do máximo.
Porque temos uns brinquedos porreiros.
Porque o senhor Adalberto tem uma barraquinha de praia cool (mesmo sem água quente, mas sempre sempre pela poupança de energia e pelos painéis solares).
Porque com praia ou com piscina o que importa são os raios de sol e o trabalho para o bronze
Porque as ideias espontâneas são sempre as mais felizes.
Porque as canecas dão outro estilo à coisa.
Porque com ou sem crepes vale sempre a pena ir não se sabe bem para onde.


Porque o Algarve aqueceu o corpo e o espirito.
Porque Albufeira fica a 5 quilómetros (ou a 20 se se der a volta grande!!!!)
Porque as 10 da manhã é sempre uma boa hora para o telefone tocar.
Porque as novelas podem ser elementos definidores dos horários.
Porque as produções fotográficas fazem doer a barriga de tanto rir
Porque foi bom ter-vos por perto.
Porque fazemos uma boa equipa
Porque gosto de vocês
Porque sim e porque não.
Por tudo o que foi e pelo tanto que importa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Baptismo à esquerda



Pois é verdade!!! Depois de algumas hábeis fugas a Congressos/Convenções eis que chegou a primeira vez: eis-me a curtir a convenção do Bloco all weekend long. Medo. Muuuuuuiiito medo desta ultrapassagem da esquerda às minhas desculpas. Confesso o meu quase pânico em sair de lá de mãos a abanar. Confesso que achei que iria ser uma estreia em grande miséria. Bom, mas lá saiu qualquer coisa no final. Ainda assim, não sei bem se fiquei fã. Aliás, confesso que nao fiquei de todo. Não sei se foi apenas azar ou se alguma vez mudarei de opinião.

Mas o problema não foi sequer ser fim-de-semana, ter mil um programas porreiros para fazer, precisar de dormir e estar um sol maravilhoso e eu ali fechada. Foi mesmo um problema de ritmo. Reconheço que provavelmente sou eu que sou demasiado irrequieta para tanta pacatez, mas o facto de sentir o tédio de ali estar na pasmaceira em busca de um objectivo só concretizável a esta extremamente lenta velocidade deu comigo, com o meu Tico bêbado e com o meu Teco ganzado em vegetais.Por isso, suponho que seja mesmo os bichos carpinteiros a falar.

Desinteressante? Nada disso! teve os seus momentos, deu para perceber como é cobrir um congresso, deu para dar umas risadas valentes, deu para desesperar, deu para alucinar, deu para trabalhar, deu para aprender umas coisitas. Só não deu para a conversão. Permaneço (e permanecerei) no extremo centro.

sábado, 2 de junho de 2007

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Agoras

A mexer numas tralhas antigas reencontrei uma daquelas coisas que se acha geniais, que se guarda para mais tarde se reler e que depois nos esquecemos por uns tempos. No entanto, agora que dei de caras com este pequeno papelinho voltei a achar genial, voltei a achar que faz todo o sentido do mundo e sobretudo voltei a achar que é assim que faz sentido. Trata-se de uma publicidade da Vodafone e vem do já longinquo ano de 2005 =P e não posso deixar de a partilhar.


"O agora. Este momento. Este segundo. Normalmente só nos apercebemos da grandeza de um pequeno momento quando ele já passou. Aquele segundo em que você viu uma flor e decidiu oferecer-lhe 250. Aquele segundo em que você descobriu que o pai da sua namorada tem um capachinho. Aquele segundo em que você descobriu que um mergulho em "bomba" era a coisa mais engraçada do mundo, mas que as suas tias, completamente encharcadas, não achavam piada nenhuma. Aquele segundo, há não sei quantos anos, em que uma senhora lhe ofereceu uma bolachinha e você respondeu "forreta". São segundos, são minutos, felizmente ao todo são muitas e muitas horas da sua vida. São momentos que nunca se repetem. Por isso, é preciso vivê-los como tal: sem igual. Coleccione-os, prolongue-os, mas não ignore o mais pequeno sinal. provavelmente vem aí um grande momento. Viva o melhor da sua vida. Viva o momento. Now"



É isto. Tão pura e simplesmente isto.


(*Hopper porque sim e por mais nada)