segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A crise nas urgências


Ora, mais uma vez se comprova alguém se esqueceu que era urgente tratar das urgências em Portugal. A conversa surreal que apareceu nos telejornais e emails entre a operadora do INEM e o bombeiro de serviço perto de Alijó. É incompreensível que aconteça uma coisa destas, é incompreesível que estando o centro de saúde fechado (medida com a qual eu concordo) não haja uma forma alternativa de prestar cuidados de saúde urgentes. A falta de protocolos entre as corporações de bombeiros e o INEM é uma vergonha. Esqueceu-se de qualquer coisa senhor ministro, não esqueceu? Mas enquanto continuar a achar que os portugueses "vão percebendo" a política na saúde a coisa vai correndo mal!

Sim, fechar as maternidades desnecessárias e sem uso foi uma medida boa. Implementar um plano de emergência médica tal como está a ser feito é uma boa medida. Fechar SAP's a que se recorre por tudo e por nada também é uma boa medida. Mas e criar alternativas que garantam que não faltarão alternativas médicas até estar tudo como deve ser?

Para além disso continua a haver um imenso problema de comunicação. Lá diz o velho ditado que a falar é que as pessoas se entendem. Nada mais certo!