segunda-feira, 5 de maio de 2008
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Eis as divagações (pouco) profundas e (muito)coloridas pela essência desses minúsculos momentos que ocasionalmente são visiveis aos olhos e que muitas vezes são meras patetices. Pensamentos sobre tudo o que já foi feito, lido, escrito, ouvido e pensado, mas sobretudo sobre tudo aquilo que está por fazer, ler, escrever, ouvir e pensar. Nadas que fazem cócegas no espírito. Nadas cuja essência enche uma vida inteira...
4 comentários:
Na iminência da morte, as ideologias são as primeiras a perecer. A esquerda, na imagem de Morgan Freeman ,conseguiu juntar uns trocos para um seguro de saúde. Lá consegue entrar num dos quartos duplos, apregoados pelos assessores de comunicação do magnata Jack Nicholson - o homem das direitas - que, afinal, até gostava de ser tratado no SPA.
A vontade de poder de Jack cai na rotineira armadilha: é traído pelo sabor viciante do domínio, da mesma forma que Deus se embriagara com a sua volúpia, mas alguém, um dia,lembrou-se de matá-lo, utilizando apenas o Ego, o amor próprio, a fé no Homem.
Jack incarna o papel de divino, mas o problema não conhece solução, o caminho passa pela redenção, a partilha.
"deus", no filme, contemplou as mais belas paisagens, degustou as mais refinadas refeições em tão intermináveis como sumptuosos repástos. O negro mecânico casou por amor à mulher e ao primeiro filho, o mesmo sentimento que aguçou o engenho para reparar cada carro que passava pelas suas mãos. A força muscular é a força de sustento, o intelecto viaja nas experiências dos outros, eternizadas em livros, materializados num porta-chaves com um Shelby.
O filme é tão gráfico como o cartaz. Preto e Branco; luta social e vontade de Poder; filosofia e empirismo; sobrevivência e vida... Ambos são virtuosos, juntos... representam a utopia da divina perfeição.
Ps. Gostei muito do filme. A tragédia caricaturada é uma grande fonte onde só podem jorrar gargalhadas.
Ps2. Demasiado grande, mas gostei mesmo do filme.
Bom fim-de-semana ;)
Este tal de Fafiães devia ser aprovado pelo INFARMED! Dá-me sono e não tem efeitos secundários!
Gostava eu de ver uma dissertação cinéfilo-intelectual sobre um qualquer filme da Jenna Jameson.
O resultado estaria à vista: muita teoria e pouca prática!
Cheguei agora do cinema e amei o filme! Ri-me q.b. Ficar-me-á no pensamento durante uns dias. Ainda estou a digeri-lo, mas - quanto a mim - mais um no qual deveriam ser passadas ao lado definições de esquerdas e de direitas, de politiquices e coisas afins...:)
Com o que aqui foi dito, tinha de o ver claro.
Mais um filme que vou ter de colocar na gaveta dos inesqueciveis.
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