segunda-feira, 5 de maio de 2008
De olhos mal fechados
Olhar em redor ver o cenário, ver os pais, ver os filhos, ver a mulher ou o homem que se ama, ver a casa que se comprou, ler um livro ou um jornal, olhar o espelho e ver a imagem reflectida, ver uma flor, subir a um miradouro e ver toda a vista em redor, ver o sol, olhar para as estrelas, ver o campo, ver a praia, condizir pela estrada fora e ir parando aqui e ali.
Fechar os olhos.
Voltar a abrir e não ver. Tudo é baço, desfocado, disforme, longinquo, doloroso.
Depois, vêm os hospitais, as listas de espera e a resignação de que a espera será longa. E um dia, o mundo apaga-se e só fica a escuridão.
E se a luz se acender? E se as pessoas que se amam poderem voltar a ter um rosto e se as coisas que são queridas voltarem a ter forma? E se tudo estivesse focado?
Não aponto culpas à espera. São o resultado de longas listas de asneiras.
Mas que a Ordem dos Médicos e os Oftamologistas queiram impedir que as pessoas se curem dá cinco voltas e meia ao estômago. Quando poderiam ter feito algo para resolver um problema, não o fizeram. Agora, que as pessoas aproveitam a oportunidade para irem a Espanha ou a Cuba ou seja onde quer que for para se curarem vêm apontar o dedo e pôr processos crime a esses médicos?
Será assim tão difícil de perceber que para quem perde um pouco mais do mundo todos os dias não importa o local, mas o resultado?
Acabe-se com as teorias, os apontar de dedo e resolvam os problemas para que os doentes infames não tenham de procurar a solução fora de fronteiras.
Mas depois quem ganha menos dinheiro com isso?
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4 comentários:
Isso de blogar e telejornalar ao mesmo tempo tem que se lhe diga...
Queres ver que inventaste uma nova moda? O "live blogging"?
:P
É a moda do dois em um e a revolta a crescer cá dentro ;)
a revolta não é comigo, pois não...? No fundo até acho que sou um bom...
...ser!
Médicos, professores, políticos, advogados, ordens, afins e lobbys legalizados, enfiemos tais seres numa nau, qual Noé em sua arca, e ... hum... façamos um buraco no casco durante um diluvio.
Façamos-lhes como a Joanna D'Arc um dia fizeram, recriemos a história da Bíblia de Cristo omitindo a passagem da ressurreição.
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