quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Outro ano para estrear
Não fosse uma extraordinária excepção, 2009 seria um ano para esquecer. Foi um ano duro, dificil, com muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Mas também foi um ano de aprendizagem, de luta, de pequenas vitórias. Aquilo que aprendi este ano não me faz desejar muita felicidade, amor, dinheiro ou sucesso. Aquilo que aprendi, faz-me desejar paz, apenas isso. Espero que cada uma das pessoas que são importantes para mim encontrem essa tranquilidade.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Cheira a natal!!!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Muse
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
The sound of it ( that IT!!)
"We can do anything at all
Just as long as we stand tall
We can go anywhere from here
Just as long as you're near
Whenever I'm around you
It all seems so clear
If I wasn't such a fool
I'd kiss your lips, my dear
We could be the future and the past
Just as long as we can make it last
We could just let go, very slowly
Cause right now you're filling my head
With so many silly questions
About human chemistry
They're making me uneasy
And soft in my knees
When your heart is trying to tell you something
Not that far from the truth... just do it
And if you try to make the right decisions
based on what you're made of... remember
We can do anything at all
Just as long as we stand tall
We can do anything... "
Mikkel Solnado - We can do anything
Festejos futebolísticos - Mundial 2010
Por cá demos uns pulos, berrámos golo e fizemos a festa por irmos todos - nem que seja pela televisão - até à Africa do Sul.
Na Argélia, exactamente pelo mesmo motivo, morrerram 14 pessoas, houve 254 feridos, 145 casos de ataque cardíaco e 175 acidentes de viação. Eis a outra realidade do futebol.
Na Argélia, exactamente pelo mesmo motivo, morrerram 14 pessoas, houve 254 feridos, 145 casos de ataque cardíaco e 175 acidentes de viação. Eis a outra realidade do futebol.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A nossa selecção
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Porque...
Porque causa um, dois, três muitos sorrisos.
Porque é vício.
Porque sabe bem de manhã, â tarde e à noite.
Porque é maravilhoso.
Porque cada momento é único.
Porque causa arrepios.
Porque dá paz de espírito.
Porque dá uma traquilidade sem fim.
Porque sabe bem passar horas e horas e horas a tagarelar
Porque causa gargalhadas.
Porque há sintonia.
Ainda que fossem precisas razões, porque é bom.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Mémoires
Alimentar a alma
Um violino na penumbra. Dois violinos na penumbra. Três violinos na penumbra. E depois ele, o mestre, Ludovico Einaudi. Vestido com o negro de sempre, com a humildade estampada a cada passo. Senta-se diante do seu teclado. O toque ora suave, ora intenso dos dedos no teclado causa arrepios na espinha. Enfeitiça. Leva para outro patamar, uma mão cheia de passos acima do chão. Às teclas, juntam-se as cordas, a pandeireta , o pling pling do xilofone para apresentar o seu NightBook.
Os sons envolvem, acariciam, emocionam. A combinação de sons é perfeita, cativa, causa estados de espírito. E no primeiro encore lá veio o Divenire. Ali, mesmo ali. Ali, com os dedos a correrem de tecla em tecla. Ali, a tocar no mais profundo dos sentimentos. Ali, a fazer as lágrimas nascerem no rebordo dos olhos. Inesquecível, maravilhoso, um verdadeiro alimento para a alma. Isto foi Einaudi.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Einaudi, o desejado
domingo, 25 de outubro de 2009
Um quarto crescente de lua
Luminosa primeiro. Amarelada de seguida. Em tons de laranja antes de se esconder. Nos entretantos da lua, com a luz a fazer reflexo no negro do mar, partilham-se sonhos, desejos, vontades, cumplicidades e um Douro, claro! O Mundo podia parar ali, diante daquela lua, diante daquela sensação de que nada mais existe. E ela, indiferente ao que está a acontecer continua a esconder-se no mar deixando para trás uma escuridão, um conforto de alma.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Noticia do dia
Notícia do Correio da Manhã : "Homem mata cunhado"
Adivinhe-se onde? em A-dos-Loucos.
Apropriado, diria.
Adivinhe-se onde? em A-dos-Loucos.
Apropriado, diria.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Nos meandros da tranquilidade
*
É uma sensação que dificilmente se coloca em palavras, menos ainda em frases e em que não há qualquer vírgula.
A paz, aquele estado de tranquilidade sem limites, é uma das mais extraordinárias sensações que se pode ter. É olhar para o Mundo como se ele fosse nosso e enfrentar tudo com uma força extraordinária que não se sabe bem de onde vem, mas que sabe tão, tão bem. É uma sensação que se manifesta em cada coisa, a cada momento. É uma sensação que dá vontade de dar gargalhadas, de rir, de sorrir, muito.
*Edward Hopper
É uma sensação que dificilmente se coloca em palavras, menos ainda em frases e em que não há qualquer vírgula.
A paz, aquele estado de tranquilidade sem limites, é uma das mais extraordinárias sensações que se pode ter. É olhar para o Mundo como se ele fosse nosso e enfrentar tudo com uma força extraordinária que não se sabe bem de onde vem, mas que sabe tão, tão bem. É uma sensação que se manifesta em cada coisa, a cada momento. É uma sensação que dá vontade de dar gargalhadas, de rir, de sorrir, muito.
*Edward Hopper
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Rabugices
Eis o nosso melhor retrato.
Portugal junta-se a Espanha para irem até à FIFA apresentar a candidatura para trazer cá o Mundial numa época em que todos já teremos muitos mais anos e rugas do que agora. Ainda a reunião de apresentação da candidatura lá longe não acabou, ainda nem sequer se sabe se temos ou não alguma mera hipótese de que a candidatura seja aceite já andam para aí uns senhores a estrebuchar porque o dito projecto só contempla três estádios e porque o Algarve é que traz turistas mas que ninguém quer saber do estádio do Algarve e que Coimbra é uma vez mais a desgraçadinha porque nunca ninguém se lembra deles... blá...blá...blá, o mesmo blá blá, blá do costume porque nós gostamos é de implicar que isso é que é bom.
Portugal junta-se a Espanha para irem até à FIFA apresentar a candidatura para trazer cá o Mundial numa época em que todos já teremos muitos mais anos e rugas do que agora. Ainda a reunião de apresentação da candidatura lá longe não acabou, ainda nem sequer se sabe se temos ou não alguma mera hipótese de que a candidatura seja aceite já andam para aí uns senhores a estrebuchar porque o dito projecto só contempla três estádios e porque o Algarve é que traz turistas mas que ninguém quer saber do estádio do Algarve e que Coimbra é uma vez mais a desgraçadinha porque nunca ninguém se lembra deles... blá...blá...blá, o mesmo blá blá, blá do costume porque nós gostamos é de implicar que isso é que é bom.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Inspirações
*
Não é como ligar o botão, deixar sair durante um tempo e depois desligar.
Vem lá de dentro, do lugar misterioso de onde vêm os estados de alma, de onde vêm as sensações, de onde vêm os sentimentos. Aliás, ela não é mais nada que isso: um reflexo da raiva, do medo, da angústia, da paixão, da felicidade, do êxtase. Ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo fazem explodir a vontade de fazer coisas inadiáveis, de transmitir tudo cá para fora seja em que formato for.
Hoje senti qualquer coisa assim-assim. O botão não estava a funcionar nem com gentilezas, nem com fúrias. E depois chegou de mansinho, abraçada a uma série de boas sensações, de boas surpresas, de muitos sorrisos e saiu tudo de uma só vez sem qualquer pudor ou travão.
*Dali
Não é como ligar o botão, deixar sair durante um tempo e depois desligar.
Vem lá de dentro, do lugar misterioso de onde vêm os estados de alma, de onde vêm as sensações, de onde vêm os sentimentos. Aliás, ela não é mais nada que isso: um reflexo da raiva, do medo, da angústia, da paixão, da felicidade, do êxtase. Ora um, ora outro, ora vários ao mesmo tempo fazem explodir a vontade de fazer coisas inadiáveis, de transmitir tudo cá para fora seja em que formato for.
Hoje senti qualquer coisa assim-assim. O botão não estava a funcionar nem com gentilezas, nem com fúrias. E depois chegou de mansinho, abraçada a uma série de boas sensações, de boas surpresas, de muitos sorrisos e saiu tudo de uma só vez sem qualquer pudor ou travão.
*Dali
A (com 'A' grande) mensagem
Pois é, hoje recebi a minha mensagem da DGS. Parece que todos têm direito a uma e eu lá levei a minha. Fiquei muito mais tranquila depois daquele "plim, plim" do meu telemóvel.
Agora, quando abrir portas, quando for ao multibanco, quando alguém espirrar num raio de dois metros, quando pegar num telefone público, quando for a um centro comercial, quando entrar numa casa de banho pública terei sempre o meu telemóvel em punho para me defender dessa desgraçada da gripe.
Aliás, antes da mesagem estava totalmente vulnerável e tinha ouvido falar muito pouco sobre o assunto e nada sobre as medidas de prevenção e desinfectantes e luvas e lenços e máscaras. Mas, a partir de agora, nada mais será igual
Agora, quando abrir portas, quando for ao multibanco, quando alguém espirrar num raio de dois metros, quando pegar num telefone público, quando for a um centro comercial, quando entrar numa casa de banho pública terei sempre o meu telemóvel em punho para me defender dessa desgraçada da gripe.
Aliás, antes da mesagem estava totalmente vulnerável e tinha ouvido falar muito pouco sobre o assunto e nada sobre as medidas de prevenção e desinfectantes e luvas e lenços e máscaras. Mas, a partir de agora, nada mais será igual
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
É uma pronúncia do norte...
Mas não é só pronúncia, é toda uma cultura que me agrada.
Gosto do "menina" que há no fim de cada frase.
Gosto da simpatia das pessoas.
Gosto do Douro das pontes.
Gosto da boa comida.
Até gosto do aceno de mão e do acenar de cabeça que fazem quando entram à bruta nas rotundas
Gosto daquele sotaque.
Gosto da cidade.
Gosto de vaguear por ali.
Gosto de ir a Gaia para ter a melhor vista da cidade.
sábado, 10 de outubro de 2009
Momentos que duram para sempre
O que é a felicidade? de onde vem? para onde nos leva?
Não sei se sei qualquer uma das respostas, não sei se alguma vez as saberei. No entanto, sei outras coisas. Sei o que é sentir o peito transbordar de felicidade, sei o que é não conseguir parar de sorrir, sei o que é sentir uma ansiedade permanente, sei o que é ver acontecer coisas boas umas atrás das outras, sei o que é sentir arrepios pela espinha acima, sei o que é sentir as borboletas a bater as asas dentro do estômago, sei o efeito que três palavrinhas apenas, num ecrã ou numa parede, podem causar. Se isto não é felicidade, então o que será?
Não sei se sei qualquer uma das respostas, não sei se alguma vez as saberei. No entanto, sei outras coisas. Sei o que é sentir o peito transbordar de felicidade, sei o que é não conseguir parar de sorrir, sei o que é sentir uma ansiedade permanente, sei o que é ver acontecer coisas boas umas atrás das outras, sei o que é sentir arrepios pela espinha acima, sei o que é sentir as borboletas a bater as asas dentro do estômago, sei o efeito que três palavrinhas apenas, num ecrã ou numa parede, podem causar. Se isto não é felicidade, então o que será?
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Por vezes, tantas boas vezes
Por vezes, surpreendemo-nos.
Por vezes, levamos abanões que deixam o nossa existência de pernas para o ar.
Por vezes, percebemos que as convicções e certezas até então inabaláveis são apenas medo de ver a verdade.
Por vezes, aparece alguém que consegue obrigar-nos a juntar todas as peças, as bonitas e as feias.
Por vezes, descobre-se que há designios para todos nós e que não vale a pena insistir em não os ver.
Por vezes, acontecem coisas que não se conseguem explicar, mas que são as melhores do mundo.
Por vezes, a realidade muda de um momento para o outro.
Por vezes, acontecem coisas tão fulminantes que abrimos os olhos e vemos a idiotice a que nos obrigamos a nós mesmos tantas e tantas vezes.
Por vezes, andamos de olhos fechados, às cegas.
Por vezes, aparecem pessoas tão surpreendentemente relevantes que mudam a nossa forma de estar no mundo.
Por vezes, levamos abanões que deixam o nossa existência de pernas para o ar.
Por vezes, percebemos que as convicções e certezas até então inabaláveis são apenas medo de ver a verdade.
Por vezes, aparece alguém que consegue obrigar-nos a juntar todas as peças, as bonitas e as feias.
Por vezes, descobre-se que há designios para todos nós e que não vale a pena insistir em não os ver.
Por vezes, acontecem coisas que não se conseguem explicar, mas que são as melhores do mundo.
Por vezes, a realidade muda de um momento para o outro.
Por vezes, acontecem coisas tão fulminantes que abrimos os olhos e vemos a idiotice a que nos obrigamos a nós mesmos tantas e tantas vezes.
Por vezes, andamos de olhos fechados, às cegas.
Por vezes, aparecem pessoas tão surpreendentemente relevantes que mudam a nossa forma de estar no mundo.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Aconchegos
*
E todo o sentimento se resume a um só gesto, a um aconchego sem igual, sem palavras. Os corpos enroscam-se um no outro, o calor envolve-os. É a expressão mais profunda de todos os sentimentos. É a expressão involuntária de todas as vontades. É o momento em que não se oculta nada, em que não há equivocos ou fingimentos. Um abraço forte, mãos entrelaçadas, dois corpos que se unem num só. Entre sonhos e pesadelos esse abraço permanece e não se desfaz porque aquilo que o sustenta é verdadeiro e sentido. E, enquanto se está assim neste aconchego, percebe-se tantas, mas tantas, coisas...
*painting of : Lucian Freud, acabadinho de conhecer
E todo o sentimento se resume a um só gesto, a um aconchego sem igual, sem palavras. Os corpos enroscam-se um no outro, o calor envolve-os. É a expressão mais profunda de todos os sentimentos. É a expressão involuntária de todas as vontades. É o momento em que não se oculta nada, em que não há equivocos ou fingimentos. Um abraço forte, mãos entrelaçadas, dois corpos que se unem num só. Entre sonhos e pesadelos esse abraço permanece e não se desfaz porque aquilo que o sustenta é verdadeiro e sentido. E, enquanto se está assim neste aconchego, percebe-se tantas, mas tantas, coisas...
*painting of : Lucian Freud, acabadinho de conhecer
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Absorvido
"Cada um gera também aquilo que acontece consigo. Gera-o, invoca-o, não deixa de escapar àquilo que tem de acontecer. O homem é assim. Fá-lo, mesmo que saiba e sinta logo, desde o primeiro momento, que tudo o que faz é fatal. O homem e o seu destino seguram-se um ao outro, evocam-se e criam-se mutuamente. Não é verdade que o destino entre cego na nossa vida, não. O destino entra pela porta que nós abrimos, convidando-o a passar. Não há nenhum ser humano que seja bastante forte e inteligente para desviar com palavras ou com acções o destino fatal que advém, segundo leis irrevogáveis, da sua natureza, do seu carácter".
"Entre duas pessoas o 'porquê' e o 'como' afinal são sempre tão miseravelmente idênticos...É uma fórmula trivialmente simples. Tudo acontece sempre assim, porque podia e tinha de acontecer dessa maneira, isso é a verdade. Não vale a pena indagar os pormenores no fim de tudo"
As velas ardem até ao fim, Sándor Márai
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Sacanas sem lei
Insides
*
Sara Bareilles - Gravity
*Numa tarde qualquer, aqui neste lugar onde tudo faz mais sentido.
"Something always brings me back to you.
It never takes too long.
No matter what I say or do
I'll still feel you here 'til the moment I'm gone.
You hold me without touch.
You keep me without chains.
I never wanted anything so much
than to drown in your love and not feel your rain.
Set me free, leave me be.
I don't want to fall another moment into your gravity.
Here I am and I stand so tall,
just the way I'm supposed to be.
But you're on to me and all over me.
You loved me 'cause I'm fragile.
When I thought that I was strong.
But you touch me for a little while
and all my fragile strength is gone.
I live here on my knees
as I try to make you see
that you're everything
I think I need here on the ground.
But you're neither friend nor foe
though I can't seem to let you go.
The one thing that I still know
is that you're keeping me down"
Sara Bareilles - Gravity
*Numa tarde qualquer, aqui neste lugar onde tudo faz mais sentido.
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
i really feel it
*
Sinto de uma forma que não sei explicar.
Sinto como quem sente as inevitabilidades da vida.
É que há uma coisa cá dentro que me diz que sim, sim, muitas vezes sim.
Uma coisa que não sei de onde vem.
Uma coisa imensa, profunda, infindável.
É uma convicção.
Uma convicção sem limites, sem pressas.
Uma tranquilidade ansiosa.
Uma certeza baseada em verdades da alma.
Uma alma que sente tanto, mas tanto!
Um tanto que que não é mensurável.
As medidas não existem nestas coisas.
O que há é essa imensidão de sensações que se misturam.
Uma mistura inquieta, que sofre de insónias.
Noites que acontecem aos pedaços.
Pedaços de medo, pedaços de júbilo.
Um júblibo de êxtase
Um êxtase quem vem desse sentimento profundo e inexplicável.
Ou se calhar até sei explicar.
Mas não quero explicar.
Só quero mesmo sentir enquanto sinto que é isto. É mesmo isto.
*Serra da Estrela, num dia repleto de bos momentos, num dia com um grande sorriso
Sinto de uma forma que não sei explicar.
Sinto como quem sente as inevitabilidades da vida.
É que há uma coisa cá dentro que me diz que sim, sim, muitas vezes sim.
Uma coisa que não sei de onde vem.
Uma coisa imensa, profunda, infindável.
É uma convicção.
Uma convicção sem limites, sem pressas.
Uma tranquilidade ansiosa.
Uma certeza baseada em verdades da alma.
Uma alma que sente tanto, mas tanto!
Um tanto que que não é mensurável.
As medidas não existem nestas coisas.
O que há é essa imensidão de sensações que se misturam.
Uma mistura inquieta, que sofre de insónias.
Noites que acontecem aos pedaços.
Pedaços de medo, pedaços de júbilo.
Um júblibo de êxtase
Um êxtase quem vem desse sentimento profundo e inexplicável.
Ou se calhar até sei explicar.
Mas não quero explicar.
Só quero mesmo sentir enquanto sinto que é isto. É mesmo isto.
*Serra da Estrela, num dia repleto de bos momentos, num dia com um grande sorriso
Devaneio de uma noite de Verão
*
Bliss - Kissing
*Der Kuss - Gustav Klimt on a napkin in Vienna August 09
"The red light of the sun,
slowly descending.
The sky is all I see,
it's never ending.
We could fly,
you and I.
On a cloud,
kissing, kissing.
The wind plays with the leaves,
the weather turns colder.
But as long as we believe,
love doesn't get older.
We could fly,
you and I.
On a cloud,
kissing, kissing.
On a journey of the heart,
there's so much to see.
And when the sky is dark,
you'll be right here,
right here with me.
Right here with me.
Kissing.
(Kissing, kissing)
(A journey of the heart)"
Bliss - Kissing
*Der Kuss - Gustav Klimt on a napkin in Vienna August 09
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Ponyo à beira mar
Bom como sempre. O mesmo traço, a mesma doçura, a mesma perfeição. Tudo isto disfarçado de filme para crianças. Miyazaki está de volta com os seus bonecos maravilhosos. Apesar de "Ponyo á Beira Mar" não ter a mesma genialidade de "A viagem de Chihiro", não desilude em nada e vale a pena ver a história do menino que se apaixona pela menina peixa e tudo conspira para que fiquem juntos apesar da má vontade do pai da menina peixa. E viveram apeixonados para sempre.
domingo, 30 de agosto de 2009
Amizade sem circunstâncias
Passou mais de um ano entre um e outro abraço. Nos entretantos, houve uma ou outra conversa electrónica pelo meio do correr de vidas que estão separadas por mares e países e acontecimentos e quotidanos. Hoje, à mesma mesa diante de um café e de um sumo, nada disso parece existir e a conversa corre como se a última tivesse sido há dois dias atrás. Não há conversas de circunstância, partilham-se histórias, pormenorizam-se ocorrências, confidenciam-se sentimentos, confessam-se desejos, fala-se de planos. Há o mesmo carinho de sempre, há a mesma amizade de sempre que dura há muitos, muitos, mas mesmo muitos anos e que o tempo tem aperfeiçoado e amadurecido. Esta é uma daquelas amizades verdadeiras, daquelas onde não há pausas, pontos finais ou reticências. Daquelas em que nenhuma distância ou tempo ou espaço importam.
Um abraço apertado na despedida. Até já. Até sempre.
Um abraço apertado na despedida. Até já. Até sempre.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Sound of feelings
"I did my best to notice
When the call came down the line
Up to the platform of surrender
I was brought but I was kind
And sometimes I get nervous
When I see an open door
Close your eyes
Clear your heart...
Cut the cord
Are we human?
Or are we dancer?
My sign is vital
My hands are cold
And I'm on my knees
Looking for the answer
Are we human?
Or are we dancer?
Pay my respects to grace and virtue
Send my condolences to good
Give my regards to soul and romance,
They always did the best they could
And so long to devotion
You taught me everything I know
Wave goodbye
Wish me well..
You've gotta let me go
(...)
Will your system be alright
When you dream of home tonight?
There is no message we're receiving
Let me know is your heart still beating
Are we human?
Or are we dancer?
My sign is vital
My hands are cold
And I'm on my knees
Looking for the answer
You've gotta let me know"
Rendida após o SBSR. Concerto perfeito.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
O milagre da sopa
A fome aperta. Está na hora do almoço. A sopinha e a sandocha estão ali mesmo ao lado. Ataque!! Bom, hoje não fui eu a atacar a sopa, mas ela a atacar-me a mim. Apesar da minha boa intenção em relação à sopa de bróculos e requeijão que recriei numa panela há dois dias atrás, ela reagiu mal ao toque da criadora. Desenroscar a tampa do termo e booooom!!!!! depois de recuperar do choque vi a sopa. Vi sopa em cima do portátil - que aliás ainda tens uns vestígios entre uma tecla e outra -, vi sopa em cima das quatro secretárias à volta, vi sopa nas paredes em redor, vi sopa em cima do telefone, vi sopa espalhada pelo chão num raio de 3 metros e vi a sopa escorrer pelos meus cabelos abaixo. Uma hora depois - depois de ter dedicado a minha hora de almoço a uma escapadela até à minha banheira - ainda vi sopa, muita, no tecto. Pois é, a minha sopa explodiu e depois de algumas investigações ainda não consegui perceber o milagre da multiplicação da sopa. Já fiz mais uma panela de sopa. Será que amanhã consigo fazê-la chegar ao segundo andar?!?
Ps- A ausência de posts durante mais de uma semana é sinónimo de uma explosão de grandes dimensões
Thoughts
"A causa persiste, a esperança ainda vive e o sonho nunca vai morrer."
Edward M. Kennedy (1932 - 2009)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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