terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Amar, amar, amar de verdade

*

Não é aquele amor entre homem e mulher. É aquele amor que se sente por poucas, muito poucas, pessoas. Falo daquele inexplicável sentimento que enche o peito. Falo naquela incondicional vontade de dar o que se têm e de encontrar o impossível apenas por saber o quanto isso vai fazer aquela pessoa feliz. É saber que, aconteça o que acontecer, estão ali aqueles ombros. É sentir que se é capaz de deixar tudo e todos para trás por saber que basta uma palavra para conseguir arrancar um sorriso da cara mais triste do mundo. É chorar as tristezas desses como se nossas fossem. É sentir os medos, os receios, os pânicos da mesma maneira. É entrar em êxtase com as alegrias, os sucessos e os sorrisos desses. É quando bastam os olhares de relance ou os tons de voz para se perceber os estados de alma. Falo daquela certeza de sermos capazes de enfrentar uma multidão de enraivecidos para proteger esses tais de qualquer coisa que venha de qualquer lado com qualquer intensidade. É tirar-lhes o sofrimento da frente, sempre. É sentir que nada nos pode acontecer porque estaremos sempre protegidos por essa bolha de amor que nos dão esses. Passa por tirar todas as defesas, abrir o coração e dar simplesmente por dar. Trata-se de dar voltas na almofada em busca de respostas que não são para nós, mas é como se fossem. É sentir o alivio dessas respostas. Trata-se de construir, de criar laços, de cativar e de ser cativado. Refiro-me a uma coisa tão grande, tão grande, que não se mede, que não se define, que se sente apenas.

* GUSTAV KLIMT


Nem de propósito passou na playlist uma combinação de trocas justas: "Beijo por beijo // Sonho por sonho // Carinho por amor// Paixão por paixão..."

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

É Natal!!!!



Chegou o Natal. Até aí nada de mal. Acontece todos os anos e ninguém estranha.
Irrita-me um pouco a hipocrisia, mas se for a forma de se fazer o bem, de se ter actos solidários e de ajudar, seja! o Natal é um motivo tão válido como qualquer outro e é fixe, muito fixe, ver os putos a rir, sobretudo aqueles que têm poucos motivos para sorrir. Por isso, venha a hipocrísia disfarçada de espírito natalício
!!!
Gosto das prendas (claro!), mas amo dar gestos, carinhos e pequenas parvoíces repletas de significados. Adoro as luzes e as decorações de Natal. Adoro as familias que se amam. Adoro os amigos que dão mimos. Abomino as enchentes nos centros comerciais, as filas imensas para pagar três euros e o consumismo desenfreado do dar por dar despido de sentimento algum. Mas gosto de ver as árvores cheias de embrulhos e de curiosidades escondidas debaixo de papel colorido. Deliro com surpresas, de as receber e de as fazer. Gosto de reuniões de amigos verdadeiros que matam saudades sob o pretexto do Natal.

É Natal e Lisboa este ano está diferente. Gosto de não se gastar dinheiro público nas iluminações, gosto das luzes amigas do ambiente, não gosto das bolas da TMN. Acho uma exigência parva, ainda que eles também paguem a conta da luz.

Vi a árvore gigante ao cimo do Parque Eduardo VII e não é que os monhés (não os kéfrôs!) andam junto à estrela maior das iluminações lisboetas a vender aquelas coisas que não servem para nada (ou pelo menos é uma incógnita para muitos!) mas que dão montes de luzinhas e piscam ?!? Qual é o nexo disto?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Incursão chinoca

Ontem fui a uma mega store chinesa. E, eis senão quando, numa curiosa incursão aos restantes corredores que não o das luzes de natal (sim, porque era uma loja daquelas que parecem quase um supermercado e vendem tudo para casa, para o escritório, para o natal, para a páscoa, para viagens, para o guarda-roupa, para decoração, para a escola, para bricolage, para crianças, para muitas outras coisas que não se sabe o que são ) tropecei em 15 crianças (não chinesas) sentadas na escada, ao estilo visita de estudo. Well, ainda que seja curioso (vá..... muito estranho) não era nada disso que queria escrever – este pormenor veio agora à minha memória enquanto escrevia e pensava ao mesmo tempo. O que me deixou realmente e verdadeiramente... maravilhada (acho que é esta a expressão correcta [sobretudo devido ao meu estado quase comprovado de agnóstica em vias de ser excomungada depois deste post]) foi o facto de no dito cujo chinês se venderem Nossas Senhoras de Fátima (sim, essa mesma, aquela que apareceu para contar metade de meia dúzia de segredos a uns pequenos pastores). Sim, é mesmo verdade! Daquelas de plástico amarelo-esverdeado, meio fluorescentes e santos vários (onde se inclui Santos Antónios). Isto entre duas prateleiras: uma com bonsai’s e águias benfiquistas e outra com cestas com frutas de plástico.


Ps- Não há uma fotografia que comprove a coisa porque tive medo de levar uma carga de porrada de uma tribo chinesa qualquer que estivesse escondida debaixo de uma das prateleiras de borboletas decorativas e porque estava uma câmara de segurança apontada para as Nossas Senhoras (também.... quem é que ia cometer o pecado de as roubar !?!?!?!?)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

De ouvido à escuta II

Falava-se de neurologia :
"O homens ficam sempre muito perplexos por não perceberem os nexos de causalidade"

Falando-se de coisas de todos os dias: Onde é que raio está a supresa?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Porque não?

Estados de espírito...



"Porque não/ Esquecer o coração
Porque não/ Pecar sem ter perdão
Perder toda a razão/ Porque não

Porque não/ Um filme sem guião
Porque não/ Um tema sem refrão
Cantar esta canção/ Porque não

Porque não/ Pular com a mutidão
Porque não/ Sorrir da solidão
Gritar na escuridão/ Porque não

Por aqui, por aí, porque sim
Sem ter aprovação
Sou o normal e sou a loucura
Não me peçam para ter razão

Porque não/ Um mundo e um nação
Porque não/ Sem bomba no Islão
Nem fome no Sudão/ Porque não

Porque não/ Guardar a confisão
Porque não/ Umbigo sem cordão
E Eva ser Adão/ Porque não

Quero mais de ti, quero mais de mim
Quero mais de toda a gente, que todos juntos façam
frente
Que os mudos gritem alto que todos façam algo
Que torne o coração mais quente
Convençam o vizinho que ninguém ganha sozinho
Que a batalha é muito dura e será dente por dente.
Comer comida "light" para que a roupa nos assente
O corpo está saudável mas a mente está demente.
Que consciência é esta que finge que não vê.
A fome é bem real e não é só na TV
A esperança nunca morre a não ser para quem não come
A guerra não perturba a não ser a quem não dorme."


Donna Maria - Anti-Repressivos

http://www.youtube.com/watch?v=SuGr6uzs2A4

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Há tempestades assim


Há momentos assim. Há dias em que o peso do mundo nos cai em cima e não temos tempo de lhe fugir debaixo. Aí pensa-se tudo, repensa-se tudo, questiona-se tudo, fica a sensação de impotência e desolo, sente-se a pena em proveito próprio, uma revolta de tamanho desproporcionado.
E depois, valem uns mimos de quem está sempre ali quando estas coisas acontecem. E a coisa vai passando. Tudo passa, dizem. Ou pelo menos tudo se vai amenizando.
Há tempestades assim, daquelas que vão deixando a marca.

Dr. Google preciso de ajuda!



Hoje acordei a sentir-me parte das estatísticas.
Consta que anda para ai uma nova doença do foro virtual. Chama-se Cybercondria. Ele há gente que pensa que sofre de alguma coisa e vai perguntar ao dr.google se está doente. Ele claro que revela que aquilo que o cybercondríaco sente é irremediavelmente uma doença grave e, claro, mortal. Descobri recentemente - e estupidamente, entenda-se - que sofro deste mal. Irra!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

E se o meu "escritório" fosse aqui?



Devidamente testado, este seria o local perfeito para se estar dias inteiros.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Nas ilhas "nô" stress, na terra "sab"

Uns, dizem que "sab" é saboroso. Outros, dizem que "sab" é feliz, contente.
A única coisa que importa é enterrar os pés nas areias brancas, mergulhar nas águas cálidas, percorrer as paisagens lunares, subir e descer as montanhas verdejantes, descer até aos fundos repletos de cardumes coloridos, curtir o dolce fare niente, sentir o toque africano, saborear uma divinal cachupa, ver as camisolas dos clubes do coração mas não da terra (está explicada a existência de seis milhões de benfiquistas), saborear a esperteza em enganar turistas, falar com os amigos do coração dos portugueses - para nós, os irmãos, o desconto garantido é de 50 por cento, calor de áfrica.
Lugar onde a pobreza se esconde debaixo de "casas para proteger a cabeça", casas que crescem ao ritmo das parcas economias, fome que se mata com peixe - eles pescadores, elas peixeiras - ou com criação de animais comunitária. Miséria que se esconde nas ruelas empedradas, nos mercados caóticos, nas terras perdidas, nos antigos edifícios coloniais.
Tudo devagar, devagarinho porque stress é coisa que não existe.


Portraits of the sab sab islands





































Cabo Verde, Outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Na sombra



O 28, amarelo e antigo.
Escuro, candeeiros de rua. Sinais luminosos. Esperas. Arranques.
Gente. Gente que passeia, gente que vagueia, gente que corre, gente que está ali porque sim e porque não tem mais para onde ir, gente que prepara a cama para dormir. Ruas. Ruas largas, avenidas novas, ruas estreitas, bairros velhos.
Relógios que dão horas impossíveis. Ruelas de vício.
Carros. Táxis. Eléctricos.Gatos
Janelas iluminadas, casas às escuras.
Pensamentos interrompidos pela música a tocar.
Recantos que reconfortam, praças multiraciais, prédios ultra modernos, museus às escuras, palácios antigos.
Vidas que passam. Momentos inesquecíveis. Coisas que acontecem. Banalidades
Estados de espírito. Calor. Monólogos interiores. Frio. Medo. Decisões tomadas. Reflexões perdidas. Decisões perdidas. Conversas adiadas.
Tascas de bairro. Restaurantes de avenida.
Subir colinas, descer patamares. Namorados de mão dada.
Reconhecer lugares, descobrir sítios.
Memórias. Boas. Más. Tristes. Felizes. Desejos.
Ir sem destino, acabar no lugar certo.
As luzes da ponte. Trânsito ao fundo. Buzinadelas apressadas. Melancolias.
Noctívagos a chegar. Diurnos a partir.
Outdoors despropositados. Polícias. Taxistas. Sentidos proíbidos. Resoluções obrigatórias.
Pensamentos perdidos. Vaguear. Ir indo. Vir andando.
Santa Apolónia cheia de vida. Santos apagado. Castelo misterioso.
Carros estrangeiros. Pessoas novas. Velhos. Muito velhos. Adolescentes a caminho da noite.
Recordações. Ambições. Perspectivas. Desilusões. Encontro.
Bandas sonoras. Respostas. Certezas .Dúvidas.
Procurar. Encontrar. Descobrir.
Túneis. Obras. Riscas tracejadas amarelas no chão. Radares. Sinais que ligam o vermelho aos 50.Jardins de sombras.
Teimosias. Pontos de vista.
Rio. Mar. Praias. Marginal.
Cidade. Sombra. noite. Luz. Despertares.
E o 28 a chegar a Alcântara.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

....?....

Porque é que o Mário Soares está a fazer perguntas, em Português, um senhor, embaixador de um país que não percebi qual, que lhe responde numa lingua eslava e não sem tradutores à vista ?!?!?!?!?!

De ouvido à escuta:

"De vez em quando tens tiques de princesa" - Que delícia de comentário!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Novamente Ingrid




“Esa ausencia de uno mismo es el primer dolor que se lleva en el alma. A ése se le suman todos los demás dolores, pequeños y los grandes. La selva es un lugar hostil. Todo duele en ella. La piel no es un espacio de protección, sino de dolor. En la selva, todo pica, todo rasca, todo incomoda. Tener un cuerpo en la selva es tener un peso adicional, porque el cuerpo es simplesmente un espacio de dolor. Comer duele, ir al baño duele, bañarse duele, vivir duele, respirar duele, no ver el cielo duele, no ver a las personas que uno ama duele”


Ingrid Betancourt
EPS, 12 Outubro de 2008

Será amor?









"F1: «Sanção a Hamilton? Não sei o que fez, mas acho bem», diz Alonso"

Mais Futebol

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Trivialidades

Abri o jornal e o caderno de economia estava de pernas para o ar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

"Se canto sou ave, se choro sou homem
Se planto me basto, valho mais que dois
quando a água corre, a vida multiplica
o que ninguém explica é o que vem depois..."


Nunca ninguém explica, tal como nunca ninguém sabe, da mesma maneira que nunca ninguém desconfia. E o segredo é precisamente esse. É ir sem se saber, é deixar-se levar, é acreditar sabendo que nunca se volta ao mesmo lugar de onde se partiu, que nunca mais se sentirá a mesma esperança, que jamais se voltará a ser quem já se foi.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Bonecada dos 80's

Perdoem-me todos aqueles que não foram crianças nesta década maravilhosa.
Memórias boas












quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O preço dos sonhos

O telefone tocou. Queriam concretizar-me os sonhos. Todos eles. E se eu não os tivesse eles ajudar-me-iam a encontrá-los para que eu os pudesse concretizar. Uma casa? Um carro novo? Coisas menores... Um computador novo. O que fosse. Porque não? Todos eles podiam ser concretizados. Bastava que recorresse a um crédito bancário, uma promoção especial, com juros xpto e os afins todos. Ora, eu lá tenho agora paciência para estas coisas?!?!? Será que um não convicto ao segundo 20 e poucos da conversa não era motivo suficiente para evitar os restantes quatro minutos e meio que levaram a impingir-me um crédito para qualquer coisa que eu precisasse ou não. Só depois de cinco "NÃO's" convictos consegui despachar a menina do call center. Irra!!!

O boneco do MB foi-se!

E não é que "deram cabo" do amiguinho em forma de quadrado que estava sempre lá quando si ia ao Multibanco? Adeus boneco.



E agora vem este... feioso, o "Multinho", com um ar fatela e verde

Votos com disciplina




Eis a democracia no seu melhor. O PS acaba de decidir que os seus deputados vão votar 'não' ao casamento gay.
O que é feito da liberdade de decisão?
Mais uma vez se repete o cenário da grande discussão sobre aborto.
Seja-se contra ou a favor será que não se percebe que o 'Não' não é apenas um não ao casamento gay, mas sobretudo o não à liberdade de escolher e decidir?
Que raio de país este que ousa falar em 25 de Abril, em liberdade de expressão e em democracia e que depois se esquece dela quando lhe é conveniente. Será porque lhe é inconveniente que os valores de familia, as tradições e os ditos bons constumes condenem quem se ama, independentemente do sexo?
Pior: são os próprios decisores políticos, supostos representantes de todos nós, que violam o direito mais elementar de todos - a LIBERDADE

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A reforma na educação?

Com isto:





Mas sem isto:



Um computador para cada aluno, a falta de livros para muitos alunos.
What's the point????
Bem-vindo a Portugal!

Fim de tarde com sabor a alentejo

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A rainha faltou à festa



Fez 25 anos. Os amigos, colegas e familiares juntaram-se num bar de Londres para celebrar o acontecimento. Nada de extraordinário, até aí tudo dentro do normal. não fosse a aniversariante não se ter dignado a aparecer, nem sequer para soprar as velinhas depois do 'Happy birthday'. Uns vieram dizer-se magoados, outros zangados, outros indignados.
Mas afinal a rapariga até tem um mmotivo: viu-se ao espelho e achou-se feia, contam alguns dos ditos amigos nos jornais. Mas ela até tentou. Chamou dois taxis e mandou-os embora de seguida. É facil de imaginar: a miúda vem a sair do quarto meio desengonçada a cambalear entre uma parede e outra do corredor, põe-se em cima dos saltos começa a andar em direcção à porta, mas , azar dos azares há um antipático espelho no hall que lhe devolve simpáticos elogios. E ela não consegue e manda o táxi embora.
Porque será que ninguém a percebe?

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

El comandante

E o primeiro prémio para a categoria de "homem com mais lata,inconveniência, arrogância, prepotência, sentido de oportunidade, falta de diplomacia, candidato a ditador mais popular dos tempos modernos, amigo dos seus comparsas vizinhos e muitos afins vai para........




"¡Váyanse al carajo, yanquis de mierda",

....... Hugo Chávez!

Impossível não achar (quase) genial, se não se levar a sério, claro.
Ainda bem que ele não se cala. Vai dando motivos para rir.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pérola do dia



No Jornal de Notícias de hoje. Esta maravilhosa pérola na última página.


"Café com... José Cid

Título: 'A Madonna no palheiro....'

Aos 66 anos parece fresco que nem uma alface. Continua a dar espectáculos e a vender discos. Ei-lo, em discurso directo...ao telefone, pois, a falta de disponibilidade remeteu o café para uma outra ocasião

....(afinal não é bem um café com....)....

Pergunta: Na última vez que lhe telefonei, você estava em cima de um cavalo. Onde está agora?
- Estou a conduzir, mas tenho o telemóvel em alta voz.
(Uau.... que pergunta interessante!!)

(... mais à frente)

Pergunta: Tenciona ir ao concerto da Madonna?
- Não, gosto de ver concertos reais (...) Ela tem uma cara muito bonita e deve ter feitos uns arranjos ao corpo porque parece uma jovem de 30 anos. Está um borracho fenomenal. Mas preferia ver uma Tina Turner. Coisas mais reais. Eu gosto de música sem preservativos.

E se a Madonna o convidasse para um dueto?
- No palheiro, era para já! Mas ela não tem capacidade vocal para cantar ao meu lado, ou ao lado de um Paulo de Carvalho.

(e depois, logo de seguida sem qualquer contexto)

Pergunta: Qual é a sua opinião sobre a depilação masculina?
-Eh, pá, eu gosto dos meus pêlos. Sou peludo. Seria incapaz de me depilar a não ser à volta do meu pénis e isso de muitos pêlos à volta do pénis torna-se incómodo e não é muito saudável. Mas não é depilar, é rapar. Eu gosto dos pêlos do meu corpo. E há quem adore.
(...Maravilhoso!!)



Mas não é filha única. Na TV7 Dias de há umas semanas outra pérola:
"Amor é fogo que arde ... e vê-se".Este poema de Florbela Espanca ... blá blá blá"
OOOOOpsss correu mal

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

sábado, 23 de agosto de 2008

Até já...

Maravilhosos 17,67! Yesss! Fogo!!!



Momentos extraordinários.
João Ganço em movimento na bancada enquanto o seu pupilo conquistava centímetros a caixa de areia.
A reacção de Vanessa Fernandes ao atravessar a meta em segundo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Intervalo

I like it! I really like it!


"Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
A história que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal

O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu… "

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dia 8/08/2008 às 08:08:08 em Pequim

Eis os Jogos de todas as reacções. Os jogos da espectacularidade, os jogos da superstição, os jogos da discórdia, os jogos do boicote, os jogos dos pormenores, os jogos do oriente, os jogos mais diferentes de todos, os jogos da censura, mas sobretudo os Jogos que mostram a China tal como ela é: a maior potência económica mundial, os organizadores mais perfeitos do mundo, os criadores de um cenário grandioso para os Jogos, um dos países mais poluídos do mundo, um atentado contra os direitos e liberdade mais fundamentais.

Para mim parece-me fundamental que os Jogos Olímpicos de 2008 sejam na China. Para se falar de tudo isto para se discutir todas estas questões.
Opiniões à parte, vai começar a grande época desportiva daqui a uns minutos....

Portraits of thoughts:









quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Far, far away from here. Near, Near from here



Porque tudo depende da perspectiva de que se vê.
Porque as linhas que encerram o espaço físico estão muito, muito distantes daquilo que se projecta na alma.
Porque o mais fundamental é o calor que fica.
Porque há coisas que não têm sentido nenhum e apenas são e existem e são boas por isso.
Porque sim, muitas vezes porque sim. Vale sempre, sempre a pena.
Porque enche o peito, provoca um sorriso e faz explodir qualquer coisa de inexplicável.