Ás vezes não é preciso os olhos ouvirem a melodia que a alma vê.
Ás vezes basta apenas deixar-nos ir e perceber a beleza de cada lugar, de cada pessoa, de cada gesto.
Ás vezes, muitas menos do que deveríamos e do que precisariamos, descobrimos como ainda há pessoas para conhecer. Se se olhar para “a gente” por quem passamos na rua com o coração e se lhes dedicarmos um olhar em vez de um passar de olhos, ainda encontramos pessoas, ainda encontramos histórias, ainda encontramos sentido para a essência humana.
Esta noite conheci pessoas dessas
A descodificação "do" Fausto profundo cuja falta de sentido faz todo o sentido. O perceber porque motivo o Pedro Guerra é o mestre deles todos e o ficar sem palavras ante a Suzanne Vega alimentaram o espirito de uma forma sem limites.
A conversa, ao ritmo do esmero =P, deu-me a certeza de que "no hay otra manera de caminar [qué] pie de trás de pie".
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2 comentários:
diz que sim diz, poeta=)
beijo doce*
Às vezes somos surpreendidos... nos últimos tempos posso-me congratular de ter conhecido pessoas boas.. mas boas de verdade! A generosidade emocional é algo raro hoje em dia.. não vale a pena perdermos tempo a apontar aquele ou o outro defeito àquele ou ao outro amigo.. é bom que saibamos reconhecer que essas pessoas também têm virtudes..! Todos nós somos um poço de virtudes, mas muitos de nós só descobrimos isso mais tarde. Vivemos demasiados anos a gravar no disco rígido (nosso cérebro) mensagens que nos fazem acreditar que não merecemos isto ou aquilo, que não somos suficientemente bons. Há que reformatar o disco, o que não é nada fácil. Por paradoxal que isto possa parecer, acho que é preciso sermos suficientemente atentos, críticos e humildes para vermos quão bons afinal somos e que merecemos tudo de melhor (seja imaterial ou material). E isso passa também por descobrirmos e encararmos os fantasminhas que vivem dentro de nós.. Espero que tenhas tudo o queres da vida, seja lá o que isso for.
Só por hoje... Tem um dia feliz! ;)
Gonçalo
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