Sou suspeita para escrever sobre o Natal. Adoro-o tal e qual uma criança pequena aos saltinhos à volta da àrvore (a semear embrulhos estranhos que nunca contêm nada do que parece e cujo o destinatário adoro confundir) e dos petiscos de natal (que confesso gostar mais de fazer do que de comer).
O ritual do natal é o mesmo há anos e anos. Na manhã de 24 afinam-se as gargantas para cantar parabéns à mamã. Depois faz-se uma corrida entre a florista e a pastelaria para deliciar o gosto da mãe por um ramo de flores e o estômago com Amor aos Pedaços. O almoço é o da praxe no local pacífico do costume, com a vantagem de que está td tão preocupado com a noite da consoada que o restaurante, no meio da serra de Sintra plantado, está quase por nossa conta.
Depois do almoço tardio e preguiçoso segue-se uma tarde ao ritmo da doçaria. Entre fatias douradas e brigadeiros ao som do drexler vai chegando a hora do bacalhau e este ano do leitão, não perguntem porquê, mas soube bem. Em familia, com pais, mano e avós e mais ninguém
Pelo meio, há um lanche com fatias douradas quentinhas e leite com chocolate na mesa mais fixe cá de casa, aquela que tem uma braseira escondida lá debaixo.
Entre o final do jantar e o estatelar do pai natal na chaminé do forno, que é a mais próxima que há da àrvore de natal, ainda há tempo para um parabéns à luz das velas . Depois vem a hora das surpresas e do rasgar dos embrulhos. voam papéis por todos os lados, não fosse eu a criança cá do sítio.
O 25 é passado tranquilamente, entre o almoço em casa dos avós e a tarde de sesta à beira do lume. E eis que passou mais um natal.
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1 comentário:
parece que foi um bom Natal
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