quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Odiozinho antigo de volta
Por palavras semelhantes o senhor ministro referiu que a população de Alijó não vai demorar a perceber os benefícios do encerramento das urgências locais.
Uhmmm..... se calhar isto assim à primeira vista não tem lá muitos benefícios. No entanto, (digo eu), se por uma vez ele se lembrar de explicar a coisa um pouco mais pormenorizadamente se calhar lá aparece um "beneficiozinho" assim pequenino. E, se um dia ele explicar a coisa a sério (a sério mesmo), pode ser que um dia até nem haja protestos e afins. Quiça!?!?
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Berardo no seu better =P
"Pergunta: Como é que compra mais um quadro para a colecção?
JB: Temos objectivos, temos contactos com todas as casas de auctions que conhecem a colecção, sabem que estou bem advised e, portanto, não vêm com bullshit"
Visão - Fev 2006
E este é um dos homens mais poderosos do nosso Portugal
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Dúvida salarial
Ora, a minha pergunta é: Porque é que quando se aumenta o ordenado logo a seguir aumentam os transportes, a água, o pão,a luz, a comida do piriquito, as taxas e tudo e mais alguma coisa? É que nem dá tempo para uma pessoa ficar contente com o aumento. "ah! o salário minimo subiu mais de 5 por cento. Porreiro!!" e depois seguem-se mais quatro notícias de aumentos. Nem sequer dá tempo para a ilusão!
So, what's the point? Contas feitas o que sobra menos ainda!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Cimeira UE - África vista do meu cantinho
Foram dois dias apenas e havia tantos outros locais já protinhos para o esquema, mas claro que a classe não seria a mesma e teria muito menos "cachet". E nós somos pobres, mas sabemos da arte de bem receber em nossa casa. Depois podemos é ter de passar o resto da semana sem comer, mas pelo menos os convidados ficaram bem impressionados com a nossa terra.
No final deixámos de ter ajuda humanitária e passámos a ter uma cooperação estratégica. É, de facto há uma diferença estrutural na coisa! Agora não recolhemos comida, roupa e dinheiro para ajudar, cooperamos estrategicamente com eles e juntamos bens de primeira necessidade. Lá está, não é o mesmo!
O Mugabe chega uma "mísera" meia hora atrasado (lá se foram as regras protocolares!) já os acepipes estavam no fim. Será que ele queria que todos o vissem chegar?!?!?!? Nã..... apanhou certamente a hora de ponta de sábado à noite.
O Kadhafi veio com a casa às costas e no domingo "passou a manhã na tenda a ter encontros bilaterais" (ouvi no noticiário) . Sem comentários maldosos, mas que isto não soa bem.... não soa mesmo!!
Não houve parceria económica entre os dois países mas foram dois dias de regabofe neste cantinho à beira mar plantado. E (apesar da mania das bombas, assassinatos e afins que por aí anda nestes dias) nem os terroristas quiseram saber da cimeira para nada.
A conclusão foi que "há um antes e um depois desta cimeira". Lá está. Afinal o objectivo era criar um presente para depois definir aquilo que é passado e aquilo que é futuro.
Eu sabia que iam sair todos felizes com o resultado destes dois dias de conversações (algumas em tendas plantadas no meio do Forte de S.Julião)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Hopper's de brincar =P
Hopper pintou-o.....
»»»»»»» versão Simpson's
»»»»»» Versão Lego:
From Lietuva
Parti para a Lituânia cheia de expectativas e receios.
Lá, em Siauliai (que se diz Chau lé) encontrei uma realidade diferente da que esperava. Numa cidade em que ainda há aquelas coisas que só se vêem nos filmes e gangs e espionagens e afins, em que o estilo dos arquitectos ainda é o da mãe-rússia e em que elas e eles são maioritariamente loiros (e altos para burro!!!). Eis-me chegada ao leste da europa.
Foram 12 dias entre a cidade e base aérea. Depois da resistência inicial senti-me mais um deles. Entre o QRA, a sala de café, a messe e os aviões falei com quase todos os 68 homens da FAP (Força Aérea do Pinhal, dizem) que por lá estavam. Aprendi montes de coisas sobre aviões e mais ainda sobre relacionamentos humanos. Senti-me em missão, certamente numa diferente da deles.
Á tarde, o ritmo era semelhante ao da manhã. Ao longo dos dias deu para cuscar todas as tendas e todos os cantinhos. Num lugar em que os russos estiveram antes da independência. Aqueles hangares enormes e imponentes onde guardavam os Mig’s deles. A neve à volta. Uhmm. E depois chegava à hora de voltar para a cidade. Autocarro às cinco. Voltava para o sotão da Tia Alice (que é como quem diz: para o nosso quartinho simpaticamente colocado no último andar do hotel) que era sobretudo quentinho. No tempo morto recuperavam-se forças, aqueciam-se os pés e trabalhava-se um bocadito ali no conforto do lar (=P).
Hora de jantar: dois bons locais e pouco mais. Esta foi a conclusão de algumas verdadeiras experiências menos boas!! Retro ou Capitonas Morganas (que se escreve de uma maneira totalemente diferente). Um e outro bastante razoáveis, mas sempre com a mesma dificuldade: a de comunicação! Á conta deste pequeno pormenor pedimos algumas coisas que só de chegarem à mesa percebemos de facto o que era, e comemos uma entrada como saída. O inglês falado é manhoso, o escrito pior ainda. Viva os gestos! viva o apontar! (claro que depois há que ter o cuidado de apontar pela ordem que se pretende que venha para não comer saídas ao invés de entradas =P). E depois, rumavamos a quê? Ao hotel dos nossos amigos em busca da preciosidade que é o café português!!!!!! Nada como um Deltazinho enquanto nos ligamos ao mundo graças à tecnologia maravilhosa que é o wireless.
Á noite, no Martini – uma disco night (e confesso que se limitou a uma única noite em que posso apenas ter tido a sorte de assistir ao fenómeno) vi a verdadeira noite lituana. Num espaço decorado à moda dos 80’s, o povo dança ao som de êxitos dessa época. Grandes swings, movimentos ritmados (e exagerados à brava), tal e qual o Grease da Olivia Newton-John e do John Travolta. Pelo meio, o senhor que comanda a música (cá designado por DJ e lá por algo indizível) vai dizendo algo que “eles” certamente entendem. Em menos de nada a pista fica vazia e os casalinhos dançam o slow também dos oitentas para não fugir ao estilo. E acaba e lá voltam os grandes êxitos. Ora, e eis senão quando, depois de mais umas frases gritadas lá pelo “Djevski” aparecem umas cadeiras em palco seguidas por umas meninas em trajes menores (não, não era um bar de strip. É mesmo uma coisa normal segundo dizem). E os trajes vão ficando um pouco menores e desaparecem. E pronto, segue para bingo e volta tudo para o meio da pista para curtir o sound.
E fui ver o Báltico. Num belo domingo de chuva, ainda de madrugada, fomos até à linha de Costa. Um dia é curto, mas como isso tem de chegar porque os alertas não dão tempo para mais, foi uma visita rápida. Em Klaipeda apanhámos o barco para Nida e fomos ver a ilha de Nida (que só é considerada ilha por estar dividida. Na verdade é uma peninsula que sai de Kaliningrado). Enquanto esparavamos pelo autocarro para a outra ponta da “ilha” tivemos tempo não para mergulhar (senão morreríamos congelados), mas para molhar os dedos no mar báltico. Lá fomos até ao nosso destino e sem tempo para almoçar acabamos por “piquenicar” as compras que fizemos no supermercado lá do sítio.
Ainda que não tenha sido por um período de tempo exagerado. Senti as saudades de casa, da minha familia, dos meus amigos mais queridos, do meu carro e de sushi. O tempo escuro, (às cinco da tarde é noite cerrada), os sapatos sempre humidos, a neve e o frio de rachar assim que se levantava o ventinho fizeram-me dar valor a algumas coisas que estavam um pouco esquecidas. Fizeram-me pensar naquilo que é realmente importante e naquilo que é menos importante. Vim mais lúcida, i guess.
Foi uma excelente experiência de trabalho e uma vivência maior ainda.
Valeu a pena? Valeu certamente mais que isso.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A estrelinha ......
..... Porque as estrelinhas se encontram sem se procurar.
"Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia, sózinho, ao relento
E ali longe do tempo, acabei por dormir
Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara sardenta encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar
"Sou a estrela do mar só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..."
Não sei se era maior o desejo ou o espanto
Só sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar
Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar
"Estrela do mar
Só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..." "
Jorge Palma - Estrela do Mar
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
A nova rede de telemóveis
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Pedaços daquilo que sou...
Todas essas viagens me dão algo. Como souvenir trago memórias, recordações e vivências.
Sinto que sempre que venho estou mais completa, mais lúcida e menos limitada. Estou cada vez mais mais sedenta e os limites cada vez mais distante, mais infinitos. Não quero parar. Quero mais, mais e cada vez muito mais. Em cada uma dessas viagens recolho pedaços que guardo dentro de mim e que me fazem bem à alma.
sábado, 24 de novembro de 2007
Leaving....
Time to pack.
Time to go.
Time to remember.
I am leaving on a jet plane....
(porque sim e por mais nada. porque é uma das mais bonitas. porque é esta que quero adormecer a ouvir.)
"All my bags are packed,
I'm ready to go
I'm standing here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
But the dawn is breaking, it's early morn
The taxi's waiting, he's blowing his horn
Already I'm so lonesome
I could cry
So kiss me, and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
I'm leavin' on a jet plane
I don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go
There's so many times
I've let you down
So many times I've played around
I tell you now, they don't mean a thing
Every place I go, I'll think of you
Every song I sing, I'll sing for you
When I come back, I'll wear your wedding ring
Now the time has come to leave you
One more time, let me kiss you
Then close your eyes, and I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave you alone
About the time I won't have to say"
(*Ambos de Hopper)
Os bichaninhos ferozes =P
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Dúvida....?
Glossário "lituanês - tuga"
Há as faltas de sapiência em estrangeiro:
- sheese ao invés do cheese
- Fich ao invés do Fish
........e depois há aquelas mesmo maravilhosas:
- Drogas como Farmácia
- Ice - Tea Gaja (sendo o gaja a marca da coisa)
- Halibut with sauer cream ( Halibut só conheço a pomada, mas vinha na ementa na zona do peixe por isso não sei o que será. partilho assim, que descobrir)
domingo, 18 de novembro de 2007
sábado, 17 de novembro de 2007
From Lithuania with lots of snow =P
terça-feira, 6 de novembro de 2007
"The brave one"
Guerra no "galinheiro"
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Pinceladas de coincidência
sábado, 20 de outubro de 2007
Rapto na Colômbia
O crime aconteceu na Colômbia, um país onde os raptos são o pão nosso da cada dia. Mas desta vez havia uma pequena nuance: Aldo é um felpudo pastor alemão.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
A terra onde as coisas acontecem
Naquele dia falou-se de sonhos.
Vinha pelo caminho e ele começou a descrever a terra onde eles acontecem.Creio que a viagem até esse território depende apenas da força com que se acredita que as coisas são possíveis. Depende apenas da vontade e da paciência. E o segredo é saber que tudo acaba por acontecer no momento certo.É lá que preencho os meus vazios É a essa terra que vou e que continuarei a ir sempre que o sol estiver escondido atrás das nuvens.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Levezas de ser
- Milan Kundera, candidato a prémio Nobel da literatura 2007-
Por momentos pensei que lhe iam dar, a ele, o grande prémio da literatura. Seria o contemplado e o reconhecido e muitas pessoas iriam correr às livrarias à procura da sua obraSó depois percebi que não faria sentido.
Ele é mais bonito assim, meio escondido nas prateleiras. Misteriosamente (exagerando, talvez) guardado na sua Insustentável Leveza do Ser, na sua Imortalidade e na sua Identidade....
"Mesmo a nossa própria dor não é tão pesada como a dor co-sentida com outro, pelo outro, no lugar do outro, multiplicada pela imaginação, prolongada em centenas de ecos"
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Acasos constipados
Há dias assim. Há dias em que me dá uma irresistível vontade de chegar a casa e correr em direcção às prateleiras onde repousam Sophia, Pessoa, Fausto, Espanca, José Mário Branco, Ramos Rosa, Mário Sá Carneiro...
Sabe bem escolher um ou outra em função dos dias e dos humores. É maravilhoso nem sequer olhar enquanto se puxa um deles para fora e se abre numa qualquer página. Gosto das coincidências que saltam de um verso imprevisto ou de uma quadra sem sentido.
Hoje, os dedos tropeçaram na antologia de Pessoa que aberto ao acaso me devolveu um Álvaro de Campos. Pegar. Abrir ao acaso numa página qualquer. Descobrir as palavras escritas num dado momento, em direcção a um alguém cuja identidade se esconde nas entrelinhas, sobre um qualquer assunto que não se sabe de onde vem.
Este Álvaro de Campos que faz rima com o meu dia. Pelos ditos magnatas que definem futuros em contas de somar e subtrair numa injustiça que fere até os mais duros. Foi apenas uma coincidência, mas esta constipação é uma inevitável vitória dos euros sobre os sentimentos.
Chamem-me o que entenderem, interpretem como quiserem. Não quero nem saber.Para quem se interessa, eis a explicação: É apenas dor de amiga, nada mais.
"Tenho uma grande constipação,
E toda a gente sabe como as grandes constipações
Alteram todo o sistema do universo,
Zangam-nos contra a vida,
E fazem espirrar até à metafísica.
Tenho o dia perdido cheio de me assoar.
Dói-me a cabeça indistintamente.
(...)
Nunca estive bem senão deitando-me no universo
(...)
Excusez un peu.... Que grande constipação física!
Preciso de verdade e da aspirina"
Álvaro de Campos
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
O mundo ao contrário
- Na guerra do "Luis contra Luis" o Menezes deu a volta à coisa e ganhou ao pequeno Mendes com uma inesperada vitória. Elites de um lado, populistas do outro. E no final das contas, quem ganha é o Luis de Gaia que é o que o povo quer e o povo é quem mais ordena mesmos nestas coisas da politica e da direita. De notar que é com agrado que assisto à reviravolta nos matraquilhos.
- Uma criança, de dois anos, entorna o leite e a mãe dá-lhe "apenas" um pontapé. Mas não tinha qualquer intenção de a matar. É, era apenas para ver se da próxima ela tinha mais cuidado. Pena é que não houve próxima!
- Os monges da antiga Birmânia iniciaram uma "revolta silenciosa" que os tem vindo a silenciar, à lei das balas pouco silenciosas. Nestes últimos dias, em Myanmar a pacatez dos monges que se vestem da cor do Açafrão têm feito uso dos blogs, chats e afins para denunciarem ao mundo o que se passa dentro das fronteiras de uma das ditaduras mais fortes do mundo. Os supostos homens da paz andam em guerra.
- Um juiz decidiu que, depois da lamentável cena da criança que tinha dois pais, uma mãe e uma senhora que a pôs no mundo, tinha a verdade nas mãos. E, mesmo contra a opinião dos especialistas, a Esmeralda deve ser entregue ao "pai biológico", decidiu o juiz . A criança vai andando de colo em colo.
- Um árbitro, de seu nome Pedro Henriques, esqueceu-se dos óculos em casa e não viu o bracinho do Katsouranis na bola dentro da grande área. O auxiliar viu, os jogadores viram, os treinadores também viram, os espectadores também. Mas ele não e por isso não houve penalti para ninguém.
- a ASAE fechou as cozinhas de três hospitais - D. Estefânia, Santa Maria e St. André (em Leiria) - depois de terem descoberto "desconformidades". Seja lá isso o que for que o termo signifique não me parece coisa boa ou que faça bem à saúde. Mas quer dizer.... nos hospitais não é suposto ficar-se melhor e não pior por desconformidade?
- o Mourinho é posto a andar do Chelsea e ainda recebe uma brutalidade de milhões de euros para sair. Eu admiro o senhor, sou fã daquela personalidade forte e tal.... mas ser despedido não é suposto ser uma coisa com consequências, geralmente, negativas?
E quem tem razão é o Santana Lopes quando diz "Está tudo doido!".
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
"Os vulcões também fazem anos"
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Outono (estratégia da cigarra)
Como se um homem decidisse
Jorge Palma
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Coffee, cigars and thoughts
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
O fim da paciência
Se há para aí tanta vontade de opinar, de me criticar e afins então força! E que tal ganhar aquilo que não tem e para além dos elogios deixar o nome? É que teria muito mais graça e por uma vez seria (quiçá!?!) original.
Não admito que um(a) retardado(a) mental ofenda as pessoas de quem gosto. Usar a designação "anónimo" para se dizer o não se tem coragem de dizer assumidamente para além de cobardia e é uma verdadeira pobreza de espírito.
sábado, 15 de setembro de 2007
A dura vida de peluche
Maddie: peluche pode ser apreendido
in Portugal Diário
Tadinho dele! Será que alguém lhe vai levar bolinhos e salgadinhos ás catacumbas da choldra? Será que foi ele o dito cujo cumplice? Será que esconde alguma coisa? Será que vão cometer o cruel acto de o torturar (entenda-se: descoser o bicho) até que ele confesse algo de horrendo? Será que ele também tem um diário? uhmmmmm.... a apreensão vai dar que falar
OU NÃO!!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
A menina sem sorte
Primeiro falou-se em rapto, depois em morte, agora em todas ao mesmo tempo. Em nenhuma das hipóteses o final poderia ser feliz (isto se alguma vez existir final). Falou-se em Espanha, falou-se em Marrocos, falou-se na Holanda. Acusou-se Murat, acusou-se o dito cujo pedófilo espanhol, agora acusam-se os pais. Há teorias por todos os lados. "Há-as" fundamentadas, "há-as" macabras, "há-as" alucinadas, "há-as" conspirativas, "há-as" idiotas. Na verdade, não há quem não tenha uma opinião a dar sobre um assunto que muito poucos sabem. Tomam-se partidos, defendem-se posições, argumenta-se contra ou a favor de tudo. Apontam-se culpados, defendem-se presumíveis inocentes. Tudo presunções de verdade muito pouco fundamentadas. Tudo presunções de que a tal verdade é aquele e somente aquela.
Neste meu momento de tecer qualquer tipo de considerações com todas as características das que descrevi nas linhas em cima (i.e. sem qualquer fundamento, meramente opinativas e totalmente desprovidas de seja o que for) explico-me. Digo que acho que os pais nunca deveriam ter deixado as crianças sós. Sim, têm uma outra cultura. Sim, são menos ansiosos e protectores que nós, os latinos. Sim, não são os galinhas como os nossos. Sim, digo eu, mas é por isso que eles lá têm mais raptos, mais gravidez na adolescência e por aí fora. Isso, na minha mísera opinião faz deles maus pais e negligentes, mas não faz deles assassinos. pelo menos até que haja a prova disso. "Inocente até prova em contrário", onde é que já terei ouvido isto?!
Há de facto muita coisa a bater errado nesta história. Há algumas coisas que me fazem confusão. A história do peluche, as análises a darem resultados surpreendentes, pessoas a acusarem os pais que tinham defendido, comentários à prestação da PJ, acusações aos media, blá blá blá blá e mais blá.
Um dia qualquer pode ser que alguém descubra o que se passou.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Nem urbano, nem mundano
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Geneticamente explicado!
Ei-lo de volta =)
Máquina do Tempo
Boulevard of dreams
Ao fundo, lá bem ao fundo, há aquele único final esperado e incontornável. Pelo caminho, vão ficando as marcas num caminho feito de Primaveras e Outonos. E tudo o que realmente importa vai surgindo no entremeio das sombras e do sol, no entremeio das expectativas e das conquistas, das esperanças e das decepções. Pela berma ou pelas linhas brancas ao centro, o que sobra é a doce sensação de que cada passo em direcção a esse final é diferente do passo anterior e do passo seguinte.
(by me nas imediações de Portalegre, há uns anitos)
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Em memória de um professor
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Danças
Volcano - Damien Rice
What I am to you you do not need
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Para sempre presidente!!
Louçã sobre Pulido Valente
in DN de 16 de Agosto (hj ptt!)
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Tradições de verão em perigo!
Apontamentos
terça-feira, 24 de julho de 2007
Ladrões sem "cachet"
Ayo
Ouvi, o ouvido saltou, tornei a ouvir e a ouvir e a ouvir e apaixonei-me. É uma verdadeira delicia.
Chama-se Ayo.
See for yourself:
http://www.youtube.com/watch?v=F_laMjmR5nM
Uma Voz na Pedra
se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei.
Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra."
António Ramos Rosa
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Despertares ....
Um dia Sophia escreveu:
"Ás vezes julgo ver nos meus olhos
A promessa de outros seres
que eu podia ter sido,
se a vida tivesse sido outra
Mas dessa fabulosa descoberta
Só me vem terror e mágoa
De me sentir sem forma, vaga e incerta
Como a água"
Mais:
Tudo me é uma dança em que procuro
A posição ideal,
Seguindo o fio de um sonhar obscuro
Onde invento o real
À minha volta sinto naufragar
Tantos gestos perdidos
Mas a alma, dispersa nos sentidos,
Sobe os degraus do ar..."
Um dia Dali pintou:
Eis o que sinto.....
Desperto e assusto-me com uma realidade que não conhecia em sonhos;
Desperto e não me acho no que sinto, no que penso e no que projecto;
Desperto e temo não ter forças para fazer com que a alma acompanhe o corpo;
Desperto e tenho medo de jamais voltar a ser o que já fui;
Desperto e tenho medo do que sou;
Desperto e balanço entre a nostalgia de sonos passados e o receio dos sonhos futuros;
domingo, 22 de julho de 2007
"A" Lisboa
Uma Lisboa que é só minha.
A Lisboa que eu amo.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Corte e recorte
sexta-feira, 13 de julho de 2007
.......???????............. (zzzzzt fez o meu cérebro)
Pelo caminho, a fome fez-me parar naquele que provavelmente é o lugar mais perto do surreal que consigo imaginar (muito provavelmente e com tda a certeza pelo estado em que o meu cérebro está depois de 24 horas nonstop). Chama-se Bistro Oasis Club (nome com um toque british, ie, estrangeiro), fica ali logo à saída de Vilamoura, tem umas tostas maravilhosas (no caso, e deve ser mm sono, adorei uma tosta de galinha com alho e queijo extra!!) que misturei com um leite com chocolate (Ucal, que era o que havia) numa maravilhosa (...mente manhosa!) combinação de sabores. Á volta paira o surreal. Umas espanholas acompanhadas por um português tentam pedir uma tortilha a uma empregada de mesa oriunda de um país de leste que não sabe o que é uma tortilha e que tenta explicar (não sei em que língua...) que não tem tostas de manteiga (oinc!!!). Nunhum deles se entende e lá vem qualquer coisa que elas acham que pediram e que a senhora acha que entendeu.
Enquanto mastigo a minha tosta olho à volta. Á minha frente está uma televisão e um plasma os dois a darem a mesma coisa e virados para o mesmo sítio em que eu estou. No canal, o Fashion TV, que está ligado passa a colecção de inverno de um qualquer inverno passado apesar de estar a nascer um belo dia de Verão fora das janelas. Por baixo, há um anúncio aos "Bilhares Chorão" colocado numa máquina de jogos. Antes de vir embora tenho oportunidade de assistir a dois meninos, sentados atrás de mim, a comerem uma francesinha (o prato típico, não uma menina oriunda daquele país acima de Espanha e abaixo da Holanda) e a partilharem uma travessa de batatas fritas (apesar de ainda não serem sequer oito da manhã).
Pelo caminho de volta para este belo lugar em que me encontro, passo por lugares como a Patã ou a Mari-não-sei-das quantas enquanto senhoras honradas e senhores trabalhadores se preparam para um belo dia de trabalho e eu para um belo dia a dormir desgraçadamente. Mesmo a chegar ao aparthotel ouço o toque do despertador do meu telemóvel que toca à mesma hora que eu o programei para tocar ontem quando acordei (há milhares de anos atrás, diriam as minhas costas, os meus pés, os meus rins, as minhas olheiras e tds os afins.... que não sinto sequer)
São 8,17 da manhã e vou cair na cama. Espero que o armário de onde sai a cama não se feche comigo lá dentro.